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Obama ameaça Rússia e Coreia do Norte com sanções

07:30 | Abr. 25, 2014
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Durante visita a Coreia do Sul, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou e se posicionou sobre as tensões entre Ucrânia e Rússia e os preparativos da Coreia do Norte para realizar um quarto teste nuclear - mesmo recebendo seguidas advertências das Nações Unidas. O presidente norte-americano fez novas ameaças contra russos e norte-coreanos, mas não especificou quais medidas poderiam ser adotadas.

Sobre a Rússia, Obama disse que a Casa Branca e os líderes europeus estão preparando novas sanções contra a economia russa caso Moscou faça uma incursão militar na Ucrânia. O presidente disse que vai chamar os representantes da União Europeia para discutir os últimos acontecimentos desde o acordo firmado na semana passada para acalmar a crise no leste europeu.

Até o momento, os EUA só impuseram sanções contra autoridades russas responsáveis pela anexação do território da Crimeia no mês passado, mas nenhuma restrição econômica foi adotada. Com os exercícios militares das tropas de Moscou na fronteira ucraniana, as sanções podem progredir para um próximo nível, como o setor energético.

Com as informações de que a Coreia do Norte está preparando novos testes nucleares, os Estados Unidos também decidiram se posicionar sobre o assunto, já que a Coreia do Sul é um dos principais parceiros comerciais do país no continente asiático.

Obama disse que talvez seja hora de considerar novas sanções contra os norte-coreanos "que possam atingir mais agressivamente" o ímpeto para novos testes. Durante coletiva com o presidente sul-coreano Park Geun-hye, disse que os dois países pretendem aprofundar uma aliança militar, incluindo novos sistemas de defesa com mísseis.

No entanto, o presidente dos EUA advertiu que há limites nos impactos de novas restrições à Coreia do Norte, uma vez que o país já é o mais isolado do mundo em relações comerciais. "Nós não vamos encontrar uma fórmula mágica que resolva esse problema da noite pro dia", disse.

Israel e Palestina

Durante seu discurso, Obama também comentou sobre os impasses nas negociações de paz entre Israel e Palestina, após o acordo entre as facções Hamas e Fatah. O presidente afirmou que nenhuma das partes tem demonstrado "a vontade política necessária" para um acordo pacífico no Oriente Médio.

Sobre a união entre Hamas e Fatah, ele disse que esse é o exemplo mais claro de "um passo inútil", o que mina as discussões. Barack Obama reconheceu que será necessária uma pausa nas negociações para que ambos os lados possam considerar alternativas viáveis e práticas. Com informações da Associated Press.

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