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Número confirmado de mortes em naufrágio na Coreia do Sul passa de 150

06:57 | Abr. 23, 2014
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Mergulhadores continuam a retirada de corpos. Operação fica mais difícil por causa da necessidade de quebrar as paredes entre as cabines da embarcação naufragada. O número confirmado de mortos no naufrágio do navio Sewol, na costa da Coreia do Sul, ultrapassou 150 nesta quarta-feira (23/04), enquanto mergulhadores prosseguem as buscas para resgatar outros desaparecidos, na maioria estudantes do ensino secundário. Desde o fim de semana, o número de corpos resgatados cresceu rapidamente, uma vez que os mergulhadores conseguiram, apesar da pouca visibilidade e violência das correntes marítimas, entrar na embarcação. No entanto, de acordo com o porta-voz da operação, Koh Myung-seok, as buscas ficarão mais difíceis porque os mergulhadores precisarão entrar nas cabines para retirar outros corpos. "O lounge do navio é um espaço aberto, onde nós procuramos diretamente. No caso das cabines, precisaremos quebrar as paredes divisórias, pois se trata de compartimentos", disse Koh. Segundo ele, a maioria dos corpos foi encontrada no terceiro e quarto andar do navio, onde a maioria dos passageiros havia se aglomerado. Embora 152 pessoas ainda estejam desaparecidas, as salas funerais na cidade de Ansan estão lotadas. A maioria dos passageiros era da cidade. Da tripulação sobreviveram 22 de 29 membros, sendo que 11 foram presos ou detidos para investigação. O capitão Lee Jun-seok e dois outros funcionários foram presos no sábado por suspeita de negligência e abandono de pessoas em perigo. O barco transportava 476 pessoas quando naufragou na manhã de 16 de abril, perto da costa da Coreia do Sul. O Sewol, um ferry de quatro pontes que fazia o trajeto para a ilha turística de Jeju, ao sul, transportava 352 jovens do sul de Seul. O vice-reitor, pertencente ao grupo dos sobreviventes, suicidou-se na sexta-feira. As causas do acidente ainda são desconhecidas. A três dias da chegada do presidente dos EUA, Barack Obama, a Seul, um responsável americano disse que uma grande parte da visita terá como objetivo manifestar o apoio dos Estados Unidos ao seu aliado sul-coreano. RCC/lusa/afp&ap

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