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Planeta está à beira do colapso, diz Nasa

17:22 | Mar. 20, 2014
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Tipo Notícia
A civilização ocidental segue o mesmo caminho de impérios como Roma e Mesopotâmia, entre tantos outros, que espalharam-se por territórios imensos, criaram culturas sofisticadas e instituições complexas, mas séculos depois, por diversas razões, sucumbiram. De acordo com estudo divulgado na última quarta-feira, 19, pela Agência Espacial Americana (Nasa), as raízes do colapso são o crescimento populacional e as mudanças climáticas.

Safa Motesharrei, matemático da Universidade de Maryland, analisou ciências ambientais e sociais e concluiu que a modernidade não vai livrar o homem do caos. Ele explica no estudo, que foi financiado pelo Goddard Space Flight Center, da Nasa, que o ''processo de ascensão-e-colapso é, na verdade, um ciclo recorrente encontrado em toda a História”.

O pesquisador listou os ingredientes para o fim do mundo. Segundo ele, o colapso pode vir da falta de controle de aspectos básicos que regem uma civilização, como a população, o clima, o estado das culturas agrícolas e a disponibilidade de água e energia. Embasando o estudo, o observatório da Nasa já constatou, por diversas vezes, a multiplicação de eventos climáticos extremos, como o frio intenso na América do Norte e o calor que atingiu recentemente a Austrália e a América do Sul. Os estragos causados pelo clima paralisam setores vitais para o funcionamento da sociedade.

Ainda de acordo com a pesquisa, a desigualdade entre as classes sociais pauta o fim de impérios há mais de cinco mil anos, já que a economia também desempenha um papel importante. Ou seja, quanto maior for a diferença entre ricos e pobres, maiores as chances de um desastre.

Com o avanço tecnológico nos últimos 200 anos, agricultura e indústria registraram aumento de produtividade, o que contribuiu para que a demanda crescesse de modo quase incessante.

Entretanto, a pesquisa da Nasa ressalta que o fim da civilização ainda pode ser evitado, desde que ela passe por grandes modificações. As principais delas são: controle da taxa de crescimento populacional; diminuição da dependência por recursos naturais, que deveriam ser distribuídos de modo mais igualitário. As informações são do O Globo.

Redação O POVO Online

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