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Geração de jovens que não estudam nem trabalham cresce em 30 países

Na Irlanda e na Espanha, essa taxa evoluiu 9,4 e 8,7 pontos respectivamente. Nos dois países, isso significa que 20% dos jovens estão nessa condição, o que é um nível preocupante, segundo a OIT.
18:51 | Jan. 23, 2014
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 No Brasil, o uso do termo "jovens nem-nem", usado para designar pessoas que não trabalham nem estudam, já é comum entre economistas. No entanto, um estudo recente realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que o fenômeno não é uma exclusividade do nosso país.

 Após um levantamento de dados de 2007 a 2012, foi verificado que a parcela dos jovens nem-nem (com idade de 15 a 29 anos) cresceu em 30 de 40 países.

 Na Irlanda e na Espanha, essa taxa evoluiu 9,4 e 8,7 pontos respectivamente. Nos dois países, isso significa que 20% dos jovens estão nessa condição, o que é um nível preocupante, segundo a OIT.

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 De acordo com a organização, os "nem-nem" preocupam a economia dos países pois não estão à procura de emprego e tampouco investindo em sua formação.  "Esses jovens também tendem a ser mais insatisfeitos com a sociedade que seus pares que estão empregados ou no sistema educacional", diz o relatório.

 Na nossa realidade, os dados do IBGE apontam uma população de 9,6 milhões de jovens, onde a maioria são mulheres, integrando esse grupo. O número reflete em um a cada cinco brasileiros entre 15 e 29 anos. A estatistica cresce para um quarto na idade de 18 a 24 anos, ou 5,2 milhões de jovens.

 

Redação O POVO Online

 

 

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