Geração de jovens que não estudam nem trabalham cresce em 30 países
Na Irlanda e na Espanha, essa taxa evoluiu 9,4 e 8,7 pontos respectivamente. Nos dois países, isso significa que 20% dos jovens estão nessa condição, o que é um nível preocupante, segundo a OIT.No Brasil, o uso do termo "jovens nem-nem", usado para designar pessoas que não trabalham nem estudam, já é comum entre economistas. No entanto, um estudo recente realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que o fenômeno não é uma exclusividade do nosso país.
Após um levantamento de dados de 2007 a 2012, foi verificado que a parcela dos jovens nem-nem (com idade de 15 a 29 anos) cresceu em 30 de 40 países.
Na Irlanda e na Espanha, essa taxa evoluiu 9,4 e 8,7 pontos respectivamente. Nos dois países, isso significa que 20% dos jovens estão nessa condição, o que é um nível preocupante, segundo a OIT.
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AssineDe acordo com a organização, os "nem-nem" preocupam a economia dos países pois não estão à procura de emprego e tampouco investindo em sua formação. "Esses jovens também tendem a ser mais insatisfeitos com a sociedade que seus pares que estão empregados ou no sistema educacional", diz o relatório.
Na nossa realidade, os dados do IBGE apontam uma população de 9,6 milhões de jovens, onde a maioria são mulheres, integrando esse grupo. O número reflete em um a cada cinco brasileiros entre 15 e 29 anos. A estatistica cresce para um quarto na idade de 18 a 24 anos, ou 5,2 milhões de jovens.
Redação O POVO Online
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