Rebeldes sírios eram alvo de massacre, diz ONU
"O ataque parece ter sido dirigido a grupos e locais específicos, em sua maioria desertores e dissidentes", informou, em comunicado, a missão da ONU. "Havia manchas de sangue no chão de várias residências, além de cápsulas de bala."
Ainda de acordo com os monitores internacionais, uma escola foi queimada e várias casas, destruídas, com sinais de incêndio em ao menos cinco delas. Há indícios de que foram utilizados desde armas leves até peças de artilharia. A missão chegou ao local após obter uma permissão do regime de Bashar Assad.
Os observadores, que vieram da capital Damasco em três veículos, se uniram a outro grupo que estava em Hama, também palco de violentos confrontos e reduto opositor, no centro do país, e seguiram para Tremseh.
Os rebeldes sírios denunciaram que mais de 220 civis foram mortos na cidade por forças leais a Assad. O Exército sírio, no entanto, desmentiu a versão e afirmou que enfrentou supostos grupos terroristas que vinham destruindo casas e cometendo assassinatos e sequestros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.