Presos membros do TCP acusados de expulsar moradores em residencial no José Walter
Quatros suspeitos foram capturados nessa quarta-feira, 30, por meio da Polícia Civil do Ceará (PC-CE)
16:49 | Out. 30, 2025
Quatro integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) foram presos nesta quarta-feira, 29, pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE). Eles são acusados de expulsar e ordenar as expulsões de moradores do residencial Cidade Jardim I, no bairro José Walter, em Fortaleza.
Os suspeitos foram localizados no residencial e outros no bairro Cidade dos Funcionários. Os criminosos foram presos e autuados em flagrante na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), especializada da PC-CE, por crime de integrar organização criminosa.
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Conforme o Auto de Prisão em Flagrante (APF), a qual O POVO teve acesso, além das expulsões, que foi confirmada após moradores serem ouvidos por policiais, os acusados eram responsáveis também pelo tráfico de drogas do bairro e lavagem de dinheiro da organização criminosa.
Os alvos foram três homens e uma mulher identificados como Esdras Evangelista Sousa da Silva, vulgo “Nego Gu”, 36, Glairton Pires Barbosa Filho, conhecido como “Gago”, 30, Manoel Joaquim da Silva Neto, conhecido como “Netinho”, 27, e Francisca Erica Saraiva Martins, conhecida como “Hadassa”, 31.
Segundo a Polícia Civil, Nego Gu possui diversas passagens por tentativa de homicídio, porte irregular de arma de fogo, roubo e crime contra a administração pública que datam desde o ano de 2008. Enquanto Gago, já tinha anotações criminais pela prática de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, roubo de veículo e roubo à pessoa.
Ainda segundo a investigação, Netinho havia sido preso em março deste ano pela prática de tráfico de drogas. Ele também responde por posse ou porte irregular de arma de fogo, receptação, desacato, resistência e constrangimento ilegal.
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Hadassa também já possuía dois antecedentes anteriores por integrar organização criminosa, uma passagem por homicídio doloso e outra por constrangimento ilegal.
Após a prisão, os quatro suspeitos foram colocados à disposição da Justiça. Nesta quinta-feira, 30, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pelo Judiciário.
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