299 anos de Fortaleza: roteiro percorre pontos históricos da Capital

299 anos de Fortaleza: roteiro percorre pontos históricos da Capital

Rota do Patrimônio foi realizada neste domingo, 13, aniversário da Cidade. 60 pessoas participaram do trajeto

Em comemoração aos 299 anos de Fortaleza, o passeio Rota do Patrimônio foi promovido neste domingo, 13, para comemorar o quase tricentenário da Capital. Realizado pela Prefeitura, o trajeto de trenzinho passou pelos principais pontos históricos fortalezenses. Ao todo, 60 pessoas acompanharam o projeto, que começou na Praça do Passeio Público, às 9 horas. A rota foi acompanhada por dois carros da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC).

A iniciativa, além de comemorar o aniversário de Fortaleza, visa investir em educação patrimonial, afirma o turismólogo Gerson Linhares, que também conduziu a visita.

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“Porque automaticamente quando você investe em educação patrimonial, você vai ter um povo mais sensibilizado e isso automaticamente incrementa o turismo cultural da Cidade. Essa é a proposta que a gente vem fazendo com esses passeios há 30 anos”, explica.

O turismólogo diz que está “esperançoso” com a nova gestão municipal em relação ao investimento voltado para políticas públicas que valorizem patrimônios da Cidade.

“A gente espera e almeja que esses patrimônios sejam repaginados. Por exemplo, estamos no Centro, que é na realidade o bairro que concentra o maior número de edificações antigas, são cerca de 250. Então a gente precisa colocar esse patrimônio na prateleira, não só para o turista consumir, mas também para o cidadão”, aponta.

Diego Amora, coordenador do Patrimônio Histórico-Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) e organizador da ação, explica que o projeto possibilita o contato com espaço e edificações antigas da Capital. 

"Faz com que o cidadão e o turista conheçam narrativas construídas para além da região do centro histórico, em bairros mais distantes ou de periferia, que são muito importantes para a construção da nossa identidade cultural e para a criação das nossas memórias coletivas".

O turismólogo Gerson Linhares(Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES O turismólogo Gerson Linhares

Da Praça do Passeio Público, o trenzinho seguiu pelas ruas do Centro e passou por patrimônios históricos, como a Catedral Metropolitana de Fortaleza e o Paço Municipal, e também por lugares tradicionais, como a Casa do Jornalista e a pastelaria Leão do Sul.

Diversas vezes, Gerson pontuou a necessidade da revitalização destes espaços históricos. "Gente, é muito importante conhecer o nosso patrimônio e também saber quais são tombados. A gente tem que explorar Fortaleza, porque tem muito a se conhecer e a ver", sugere. 

De lá, o trajeto seguiu para o bairro Moura Brasil e depois para a Barra do Ceará. Lá, os participantes desceram na Ponte para tirar fotos e conhecer o local. O trajeto seguiu para viaduto da Mister Hull, depois para a Parangaba. Outro apontamento do turismólogo foi a diferença da presença de lugares históricos na periferia. "Você tem manchas arquitetônicas dentro da periferia de Fortaleza. É muito diferente do Centro. Aqui são casas mais modernas, sem muitas construções tradicionais". 

O encerramento foi na Praça do Passeio Público, por volta das 12h15min.

Perspectivas de quem acompanhou

A advogada Valéria Fornageiro Rodrigues descobriu o passeio por meio do site da Prefeitura. Moradora da Capital há quatro meses, Valéria estava acompanhada das filhas Sarah e Sophia durante o trajeto e contou que está “adorando” conhecer mais da Cidade.

“A gente está adorando conhecer um pouco mais de Fortaleza, é uma Cidade não só bonita, mas também acolhedora”, comemora Valéria que morava com a família em São José do Rio Preto, em São Paulo.

Esquerda para direita: Sarah, Valéria e Sophia(Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Esquerda para direita: Sarah, Valéria e Sophia

Também de fora, o carioca Alex Sandro Paiva Coelho, que mora em Fortaleza há sete anos, afirmou que o passeio foi uma forma de conhecer novos lugares fortalezenses. "Por mais que eu esteja aqui há sete anos, a gente não tem a possibilidade de todo dia estar conhecendo todos os pontos. Fortaleza hoje representa a minha casa", diz ele que estava acompanhado da esposa, Jocilene Rodrigues.

Alex Sandro Paiva e Jocilene Rodrigues(Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Alex Sandro Paiva e Jocilene Rodrigues

Já para o fortalezense Roberto Osteno, o passeio foi uma forma de revisitar a história de Fortaleza. Ele, que mora no Canadá há 13 anos, afirma que sente saudades do clima, céu, pessoas e da própria arquitetura. "Fortaleza representa calor humano, acolhimento, amizades, tá tudo aqui", destaca.

Roberto Osterno(Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Roberto Osterno

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