Operação "Blackout": 12 prisões por tráfico de drogas na 7ª fase

Após representação da Polícia Civil, a Justiça determinou o bloqueio de 20 contas bancárias que movimentavam recursos oriundos de tráfico de drogas

A 7ª fase da operação "Blackout", em Fortaleza, prendeu 12 suspeitos de tráfico de drogas. A ação foi registrada na manhã desta sexta-feira, 14, para cumprir 33 mandados de prisão e de busca de apreensão nos bairros Cais do Porto, Seviluz, Vicente Pinzon e Mucuripe.

O Secretario da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Sandro Caron, destacou que os criminosos eram líderes de esquema de distribuição de maconha e cocaína. Foram presos por mandado de prisão preventiva. Foram apreendidos veículos e telefones celulares.

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A Polícia Civil do Ceará (PCCE) cumpriu 33 mandados entre mandados de prisão e mandados de busca. A Justiça determinou o bloqueio de 20 contas bancárias que movimentavam recursos oriundos de tráfico de drogas.

Caron destaca que os criminosos usavam técnicas e não possuíam contato direto com as drogas para escaparem de prisões em flagrante. O gestor destaca a asfixia financeira dos grupos criminosos como foco no combate das organizações criminosas.

O delegado da Polícia Civil, Sérgio Pereira, explicou a importância da operação a nível de Segurança Pública do Ceará e relatou que mais de 300 pessoas foram presas no decorrer da operação Blackout, que está em sua 7ª fase.

Ele destaca que a maioria dessas pessoas seguem presas em razão de um forte trabalho de investigação que é realizado. Sérgio Pereira destacou o enfraquecimento financeiro da organização em razão das contas bancárias bloqueadas e das prisões.

O delegado Rudson Rocha, adjunto da Delegacia de Narcóticos (Denarc), afirma que a primeira operação Blackout aconteceu na mesma área no mês de janeiro com a prisão de traficantes que comercializavam o entorpecente na AIS. Nessa operação eles prenderam lideranças.

"Hoje conseguimos prender pessoas que trabalhavam em um patamar superior e conseguiu o bloqueio dessas contas", comenta.

"Essa atuação na AIS 1 começou desde dezembro de 2020 quando começou a amadurecer as informações daqueles bairros. Um ano e alguma coisa depois conseguimos deflagrar a Blackout 1 e agora a Blackout 7", ressaltou o adjunto da Denarc.

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