Monkeypox: sobe para 19 número de casos confirmados em Fortaleza

Em cinco dias, foram confirmados mais sete casos na Capital

A Capital cearense tem 19 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) até esta quarta-feira, 17. Os dados foram divulgados pela Célula de Vigilância Epidemiológica do Município. Até a última sexta-feira, 12, eram 12 casos confirmados em Fortaleza — foram diagnosticados mais sete casos em cinco dias. Ao todo, são 41 casos suspeitos em investigação, com resultados laboratoriais sendo aguardados. 

Todos os casos confirmados são pacientes do sexo masculino, com idade variando de 20 a 43 anos. 

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De acordo com a Célula de Vigilância Epidemiológica, oito dos pacientes relataram histórico de viagem e outros oito informaram que não saíram da Capital nos 30 dias antes dos primeiros sintomas.

Os casos com histórico de viagem são considerados casos importados, enquantos os outros seriam casos autóctenes; os outros três casos confirmados restantes estão em investigação sobre o chamado Local Provável de Infecção (LPI).

Não houve nenhum óbito ou registro de hospitalização por varíola dos macacos na Capital cearense. De acordo com o levantamento, duas confirmações foram em junho, 16 em julho e uma em agosto.

O que sabemos sobre a doença

Como é transmitida?

- Principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado;

- Fluidos corporais, contato com alguma lesão ou contato indireto com o material da lesão;

- Por meio da mordida de animais que carregam o vírus ou consumo destes.

Como se prevenir?

- Evitando contato com pessoas com caso suspeito e objetos que essas pessoas tenha usado, bem como com animais que possam estar doentes;- Uso de máscara de proteção e o distanciamento.

Quais os principais sintomas?

- A doença tem período de incubação pode variar de 5 a 21 dias;

- O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias (febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular e falta de energia);

- O estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas (lesões evoluem de máculas — lesões com base plana — para pápulas — lesões dolorosas firmes elevadas).

Qual a gravidade da varíola dos macacos?

- Além de transmissão menor, a letalidade da varíola dos macacos também é bem menor em comparação à varíola humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade da doença surgida mais recentemente é de 3% a 6%. A mortalidade da varíola humana chegava a 30%, conforme o órgão.

- Em geral, os pacientes tomam remédios apenas para tratar os sintomas como dor de cabeça e febre. Casos mais graves podem ocorrer em gestantes, idosos, crianças e pessoas que têm doenças que diminuem a imunidade.

Existem vacinas disponíveis que protegem contra a doença?

- As vacinas contra varíola comum (humana) protegem também contra a varíola dos macacos. Com a erradicação da doença no mundo, em 1980, a vacina deixou de ser aplicada. Pessoas que foram vacinadas há mais de 40 anos contra a varíola humana ainda podem ter alguma proteção;

- Ainda não há recomendação para a vacinação em massa. E não há vacinas disponíveis no mercado neste momento. Se houver surto ou grande frequência de casos, pode ser necessário acionar a indústria para essa produção. (Com agências)

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