Prefeitura anuncia ampliação de leitos para atender pacientes com Covid-19 e síndromes gripais

O anúncio foi realizado em transmissão ao vivo após reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19

Diante do aumento de casos de síndromes respiratórias, os leitos disponíveis nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Fortaleza passam por ampliação. São 40 novos leitos na UPA do Itaperi, 30 leitos na UPA do Jangurussu e 30 leitos na UPA do Vila Velha.

O anúncio foi realizado em transmissão ao vivo após reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19. Assista ao pronunciamento: 

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Segundo o prefeito, Fortaleza tem hoje 323 leitos para atender pacientes com síndromes gripais e Covid-19. Outros 380 leitos ainda podem ser disponibilizados, sendo 90 de observação, 270 de enfermaria, 10 com suporte ventilatório e 20 de UTI.

Aumento nos atendimentos por síndrome gripal

Em 10 de dezembro, 266 fortalezenses com sintomas gripais foram atendidos nas UPAs e outros 390 recorerram aos postos de saúde. Um mês depois, em 10 de janeiro, esse número foi de 1.081 atendimentos e 2.939 atendimentos, respetivamente. No mesmo período, as solicitações de internação em enfermaria e em UTI passaram de seis pacientes para 18 pacientes.

"Isso representa apenas os pacientes atendidos com síndrome gripal, mas tem todas as outras doenças que a população também necessita de atendimento e procura esses serviços", pontuou a secretária municipal da Saúde, Ana Estela Leite, enfatizando a sobrecarga que os equipamentos têm sofrido.

"Quando a gente olha as três ondas da Covid-19, a nossa dificuldade na primeira foi principalmente adquirir Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e estrutura leitos; na segunda onda, tivemos grande dificuldade em insumos do kit de intubação. Nessa terceira onda, ela vem acompanhada de um co-circulação de outros vírus e do adoecimento dos profissionais", analisa a secretária.

1.300 servidores da saúde foram afastados

Ainda durante a live, o prefeito José Sarto chamou atenção para o impacto sobre as equipes de saúde responsáveis pelo atendimento. "Dos profissionais que atendem em hospitais, 700 estão afastados por estarem infectados. Outros 600, que atuam na atenção básica, também estão acometidos de Covid-19", enumerou. "Temos uma demanda maior e um número de profissionais menor. Isso, evidentemente, vai aumentar muito a demanda."

O número compreende afastamentos entre os dias 1º e 10 de janeiro de 2022. "É possível que hoje esteja tudo organizado, com a equipe completa e, de repente, só tenha metade dos profissionais trabalhando em uma unidade e sem condições de reposição", colocou Ana Estela. 

Diante disso, a Prefeitura enfatiza que admitiu 57 médicos do Programa Médico Família Fortaleza para compor equipes de busca ativa de pessoas assintomática e também de não vacinadas.

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