Em três meses, total de detentos no presídio de segurança máxima passou de 40 para 100

Em agosto, na inauguração, o número era de 40 internos e em novembro está com 100

O presídio de segurança máxima do Ceará tem atualmente 100 presos distribuídos em celas individuais. Em agosto, O POVO noticiou que esse número era de 40 internos. A informação é do titular da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque. 

Parte dos presos nesta unidade veio dos presídios federais e outro grupo é de homens oriundos de unidades do Ceará. No presídio de segurança máxima, a comunicação entre os detentos é proibida e as conversas com advogados são monitoradas. Durante a entrevista, Mauro Albuquerque afirmou não reconhecer facções criminosas e relatou que não considera os detentos como chefes de organizações, mas apenas presos. 

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A rotina deles é diferente dos demais presos de outras unidades. Além do isolamento de ficar em uma cela sozinhos, eles não podem se comunicar entre si. O banho de sol também é individual. "Toda sistemática é voltada para segurança máxima, revista mais rígida, presos separados, cela individual. Visita é através de interfone. Contato zero", relata.

Segundo Mauro Albuquerque, os presos que estão na unidade de segurança máxima são referentes a casos específicos, em que há necessidade de isolar a comunicação. Ele explica que é feita uma solicitação judicial para que sejam monitoradas todas as conversas entre visitantes e advogados. Uma forma de preservar as prerrogativas dos advogados e a segurança deles.

Mauro diz ainda que advogados que foram presos por envolvimento com organizações criminosa afirmaram que foram forçados a fazer missão para o crime. "Isso é para resguardar eles a não serem intimidados pelo crime. O monitoramento é controlado pela Justiça e o Ministério Público. Tudo o que você fala é gravado", finaliza. (Colaborou Alexia Vieira) 

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