Policial penal é preso suspeito de vender veículos ilegais, armas e munições

Foram apreendidos aproximadamente R$ 11 mil em dinheiro, munições de vários calibres, arma de fogo, mais de 20 celulares e computadores

Um policial penal foi preso, na manhã desta terça-feira, 27, por venda ilegal de veículos, armas e munições. Durante a deflagração da Operação Carlos Brito, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), com apoio da Polícia, cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um policial penal investigado por cometer crimes de receptação qualificada, de estelionato e contra o Sistema Nacional de Armas de Fogo. Durante a prisão, o investigado tentou fugir e descartar o material. Ele foi encaminhado à Delegacia de Capturas e Polinter, no bairro José Bonifácio, em Fortaleza.

A medida de busca e apreensão foi determinada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza. Foram apreendidos aproximadamente R$ 11 mil em dinheiro, munições de vários calibres, arma de fogo, mais de 20 celulares e computadores. Durante o cumprimento dos mandados, o investigado tentou fugir e descartar o material. Os mandados foram cumpridos nos bairros Conjunto Ceará e Granja Portugal

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Segundo a investigação do MPCE, o policial penal, que era lotado em um dos presídios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) utilizava o aplicativo WhatsApp para comercializar o material de origem ilegal. A Operação contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Disciplina (CGD), da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (COIN-SSPDS) e da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

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O nome da operação se refere ao modo como as armas ilegais são chamadas no jargão policial: cabrito. Pela semelhança, passou a se chamar de Carlos Brito.

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