Corpo de Bombeiros afirma que incêndio no Castelão está controlado

De acordo com o Corpo de Bombeiros, fogo teria começado nas cabines de rádio. Não houve feridos

Atualização às 13h08min

Incêndio no estádio Castelão na manhã deste sábado já foi controlado, afirma o coronel Ronaldo Rocha de Araújo, comandante geral do Corpo de Bombeiros. Ele informou que os danos foram apenas materiais, mas apenas a perícia que será feita no local poderá definir as causas do incêndio. 

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Os Bombeiros foram acionado para o local às 10h13min e as primeiras informações eram de que o fogo teria começado em uma cabine de rádio. Seis guarnições dos Bombeiros foram acionadas e as pessoas que estavam trabalhando no local foram retiradas, sem registro de feridos. 

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Depoimentos de pessoas que estavam no local dão conta de que o sistema de combate a incêndios do estádio não teria funcionado. A informação, entretanto, não foi confirmada pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte), que informou divulgação de nota sobre o ocorrido ainda nesta manhã. "O sistema de incêndio não funcionou. Hidrante não funcionou. A gente conseguiu salvar o equipamento e a nossa vida", contou Carlos Rogério, que estava no campo no momento do incêndio. 

O comandante geral dos Bombeiros, entretanto, afirmou que os equipamentos de prevenção funcionaram, mas devido à proporção das chamas foi necessário maior suporte.

De acordo com o tenente Dutra, do Corpo de Bombeiros Militar (CMB), não houve feridos no estádio. "Tinha pessoas que trabalhavam lá no local. Quando começou o fogo, eles tentaram apagar, mas não foi possível. Quando os bombeiros chegaram, tiraram eles de lá", afirma.

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Júnior Lima, que estava trabalhando no campo no momento do fogo, conta que visualizou a fumaça e tentou procurar quem estava na parte de cima do estádio, onde o fogo teria começado. "Foi muito rápido. A gente queria tirar as pessoas lá de cima, mas foi muito rápido. As vidraças começaram a sair e ficamos mais em pânico, com muita fumaça. É uma coisa que a gente não espera", contou o funcionário.

Júnior Lima, profissional da área da publicidade da Arena Castelão
Júnior Lima, profissional da área da publicidade da Arena Castelão (Foto: Aurélio Alves)

Outro funcionário que estava trabalhando no estádio, Carlos Rogério de Assis, afirma que também sentiu um cheiro de queimado. Ele estava preparando o equipamento para transmissão do jogo entre Floresta e Mirassol, pelo primeiro jogo da final da série D do Campeonato Brasileiro, que está agendado para este sábado, às 16 horas. "Quando senti o cheiro comentei com alguns colegas e quando nos viramos para as cabines de rádio vimos o fogo começando em cima das câmeras", descreve. Ele diz que conseguiu salvar os equipamentos e que o incêndio rapidamente gerou muita fumaça e a explosão de alguns vidros. "Todo mundo ficou tossindo, mas não houve feridos", disse.

Carlos Rogério de Assis, funcionário que trabalhava no momento do incêndio no Castelão
Carlos Rogério de Assis, funcionário que trabalhava no momento do incêndio no Castelão (Foto: Aurélio Alves)

 

Com informações do repórter fotográfico Aurélio Alves e da repórter Irna Cavalcante

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