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Polícia Civil prende três suspeitos de envolvimento em ao menos seis homicídios em Fortaleza

De acordo com a delegada Mariana Diógenes, não houve mais homicídios entre as organizações criminosas envolvidas após a prisão dos suspeitos
11:53 | Dez. 15, 2020
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Tipo Notícia

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) capturou três suspeitos de envolvimento em ao menos seis homicídios que aconteceram entre junho e novembro no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, por conflitos entre facções rivais. O primeiro a ser preso, no dia 4 de novembro deste ano, foi André Barbosa do Amaral, de 35 anos, mais conhecido como Del. De acordo com a investigação, ele seria um dos chefes da organização criminosa atuando no Edson Queiroz - com ele, foram apreendidos uma pistola, mais de 700 munições e uma Hilux blindada.

Já nessa segunda-feira, 14, a PCCE fez outra operação no condomínio Yolanda Queiroz, espécie de quartel general da organização criminosa. Lá, capturaram Claudenis Sousa de Oliveira, 24, que responde por tráfico de drogas e roubo de veículos, e Francisco Marcos da Silva dos Santos Junior, 21, que já responde por roubo. Eles também são suspeitos de participarem dos homicídios. Claudenis foi preso pelos crimes de integração de organização criminosa e homicídio, enquanto Francisco foi preso por ter rompido a tornozeleira eletrônica há seis meses. 

Segundo a delegada da 7º delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Mariana Diógenes, não houve mais homicídios entre as facções criminosas envolvidas após a prisão dos suspeitos. Ela também afirma que o departamento continua investigando outros suspeitos. "No condomínio Yolanda Queiroz, que é onde eles residem, existe um problema sério em relação à troca de apartamentos. Nas duas vezes que fizemos operação, só conseguimos encontrar [os três capturados], mas existiam outros alvos", explica.

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Uma das vítimas seria um adolescente de 15 anos, cujo pai estaria envolvido em uma organização criminosa rival. Conforme os relatos da população e testemunhas, o rapaz estaria soltando pipa quando foi morto a tiros, em uma espécie de vingança contra o pai dele. 

A DHPP reforça que aceita denúncias anônimas da população. Para denunciar, basta ligar 181, o disque denúncia da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou ligar para o número (85) 3257-4807, do DHPP, que também dispõe de um WhatsApp no mesmo número.

Com informações da repórter Angélica Feitosa.

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