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Demolição de prédio de empresa de telefonia continua; não há prazo para conclusão pelas condições complexas após a explosão

O processo começou na segunda-feira, 28, com o escoramento da torre metálica de telefonia móvel localizada nos fundos do terreno da estação
16:00 | Set. 30, 2020
Autor Redação O POVO
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O processo de demolição do prédio da Oi continua nesta quarta-feira, 30, mas ainda não é possível ter um prazo para conclusão do processo, porque, segundo a empresa, a evolução dos trabalhos varia muito pelas condições complexas do estado em que o prédio ficou após a explosão. Todo o tráfego de telefonia móvel ligado à estrutura já foi remanejado, de modo que nenhum clientes na região está sendo impactado.

O processo começou na segunda-feira, 28, com o escoramento da torre metálica de telefonia móvel localizada nos fundos do terreno da estação. A estrutura também será desmontada posteriormente. No dia seguinte começou a demolição do prédio danificado, num trabalho que será realizado por empresa especializada contratada pela Oi, sob supervisão e acompanhamento de profissionais da Oi em todas as suas etapas, segundo informou a empresa.

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A Defesa Civil Municipal acompanha todo o processo de demolição, retirada dos resíduos, limpeza do terreno e, posteriormente, vistoria das casas para avaliar se não houve avaria. Se nenhum dano for identificado, as famílias serão autorizadas a retornar para os imóveis da vila.

A empresa afirma que não teve responsabilidade na explosão causada por vazamento de gás que aconteceu na última quinta-feira, 24. A explosão ocorreu por uma obra na região que causou a perfuração de um duto da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), que acabou espalhando o combustível pelo prédio. "A Oi acrescenta que, sem poder utilizar a estação por conta da explosão da qual foi vítima, a companhia está empreendendo todos os esforços para restabelecer os serviços que dependiam das instalações danificadas, buscando alternativas dentro de sua própria rede para normalizar o mais rapidamente possível a prestação dos serviços aos clientes afetados", afirma a empresa.

Veja fotos do local nesta quarta-feira

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A decisão de demolir o prédio ocorreu a partir do laudo feito por um perito particular contratado pela Oi, que indicou que a estrutura da edificação está comprometida e indicou risco iminente de colapso, recomendando a demolição do prédio. O documento apontou também que, em um caso de desabamento da estrutura, a vila ao lado da edificação poderia ser afetada.

Os 43 moradores foram deslocados e alertados quanto aos riscos de permanecer nas casas no fim de semana pela Defesa Civil Municipal. A Oi afirma que se colocou "à disposição do poder público e assumiu os custos da logística para a retirada temporária, disponibilizando transporte, alimentação e hospedagem em hotel aos moradores da vila", como explicado em nota.

Além do laudo próprio da empresa de telefonia, um parecer técnico-científico será feito pelo Núcleo de Engenharia Legal e Meio Ambiente (Nupelm) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). A perícia e os resultados, devem ser usados no inquérito instaurado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio do 15º Distrito Policial (DP).

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