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Polícia apreende 1 kg cocaína e quase 120 kg de substâncias usadas para misturar ao entorpecente

Um homem foi preso. A apreensão foi realizada numa casa, no bairro João XXIII, na manhã da última sexta, 25. Uma coletiva foi realizada no 16º Distrito Policial (DP), no Dias Macedo, no fim da manhã desta segunda
11:50 | Set. 28, 2020
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

Um homem de 36 anos foi preso em flagrante e um quilo de cocaína pura e mais 120 kg de substâncias utilizadas para misturar ao entorpecente foram apreendidos na última sexta-feira, 25, no bairro João XXIII, em Fortaleza. O acusado, de 36 anos, e a droga estavam em uma residência, no bairro. Com ele, foram apreendidos ainda uma balança de precisão, bacias, panela e concha - usadas para fazer o desdobro da droga - e uma prensa. O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), no bairro José Bonifácio.

O suspeito preso reside no local, foi autuado por tráfico de drogas e conduzido até a Delegacia de Capturas e Polinter (Decap). “Por meio de inquéritos anteriores e prisões anteriores, conseguimos obter a informação da localização da droga”, informa o delegado Bruno Ronchi, titular do 16º Distrito Policial, no Dias Macedo, em coletiva realizada no fim da manhã desta segunda-feira, 28.

Foram apreendidos 61 kg de silicato de alumínio, 58 kg de mineíta divididos em sacos, um quilo de cocaína pura, 140 gramas de maconha, 26 frascos de cloridrato de lidocaína, além de três prensas utilizadas para modelar as placas de drogas de forma comprimida, panelas e outros materiais. “Todo esse material é misturado à cocaína e os efeitos são diversos. Efeitos alucinógenos, para a pessoa ficar adormecida, esse material é mais barato que a cocaína e possibilita a venda ao preço próximo da cocaína pura”, conta o delegado.

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O homem deve responder por tráfico de drogas por estar armazenando o entorpecente, mas a Polícia acredita que a participação dele vá além. A suspeita é que o acusado tenha participação na prensagem e distribuição do entorpecente. A droga provavelmente era distribuída na Capital e Região Metropolitana. Com o símbolo usado para prensar o entorpecente, a Polícia tem indicativos sobre a que grupo pertencia a droga. “Estamos com bons indícios de quem era o proprietário dessa droga e a prisão preventiva dele deve ser solicitada à Justiça”, adianta o delegado.

A Polícia investiga agora de onde partiu o material encontrado, parte dele de uso hospitalar. “Isso é foco da investigação para saber se foi desviado de algum local”, diz. Rochi acredita que o golpe na organização criminosa é de cerca de R$ 300 mil.

A Polícia divulgou o nome do acusado, mas, depois, pediu pra que a imprensa não divulgasse já que as investigações sobre o caso continuam. 

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