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Laudo do inquérito contra PM suspeito de estuprar enteada comprova violência sexual

Menina era vítima de estupro pelo padrasto desde os sete anos de idade e obrigada a tomar a pílula do dia seguinte para não engravidar
13:39 | Ago. 24, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

O laudo pericial do caso do inquérito sobre o sargento da Polícia Militar do Ceará que foi preso em flagrante na sexta-feira, 21, pelo crime de estupro de vulnerável contra a enteada de 12 anos de idade, comprovou que houve violência sexual. As investigações apontam que ela foi vítima do padastro dos sete aos 12 anos de idade.

Conformes informações do inquérito policial obtidas pelo O POVO, na tarde de sexta-feira, 21, a menina estava em casa, no sofá, com o padrasto, onde e ele começou os abusos. A vítima filmou a ação enquanto o criminoso pensava que ela estava jogando no aparelho celular.

No mesmo dia, a avó flagrou ele abusando da menina pela brecha da porta e houve um início de conflito. O PM fez menção de puxar a arma. A familiar tirou a menina da casa e ela desabafou sobre a violência que acontecia desde os 7 anos de idade. A família descobriu que o padrasto, para praticar o estupro sem o uso de preservativo, também obrigava a criança a tomar a pílula do dia seguinte.

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A família procurou um policial que deu assistência ao caso. O padrasto suspeito do crime saiu da residência da família para trabalhar, mas não voltou para casa e foi para outra residência. Foi pedido o apoio do Batalhão de Choque, que o prendeu.

Na Delegacia de Combate à Exploração Sexual da Criança e do Adolescente (Dceca), o suspeito preso afirmou que havia um "mal entendido" e negou as acusações. No entanto, a Polícia Civil estava de posse do vídeo, que foi anexado ao inquérito, além do testemunho. O homem possui histórico de violência doméstica, agredia a esposa e chegou a quebrar um celular na cabeça dela.

Caso condenado pelo estupro de vulnerável com a qualificadora de ser o padrasto da vítima e antes a ocorrência do fatos que se iniciaram desde os sete anos, a pena pode ultrapassar 20 anos de prisão. Além do efeito automático da perda do cargo.

Por nota, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) informou que o sargento foi recolhido ao presídio militar e que a corporação não compactua com atitudes dessa natureza e que venham a macular a imagem da PMCE. O nome do policial não é divulgado pelo O POVO para preservar a identidade da vítima. 

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