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Criança de dois anos morre afogada em creche no Itaperi, em Fortaleza

A vítima foi socorrida pelo pai de um dos alunos da instituição para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas acabou não resistindo
13:23 | Mar. 13, 2020
Autor Leonardo Maia
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Leonardo Maia Estagiário
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Tipo Notícia

Uma criança de dois anos morreu afogada em uma creche particular no bairro Itaperi, em Fortaleza, nesta quinta-feira, 12. De acordo com um familiar, o incidente teria acontecido após descuido da professora responsável pela turma da vítima. Durante o horário de descanso das crianças, a mulher deixou a sala para fazer outra atividade profissional na instituição e a criança saiu da sala que estava com seus colegas. 

Após notar a ausência de Clarisse Oliveira Fernandes, 2, os funcionários da escola se mobilizaram para procurá-la. A menina foi encontrada submersa na piscina da instituição e foi socorrida pelo pai de um dos alunos, que fez com que ela expelisse uma parte da água — ela ficou submersa durante 12 minutos. O homem, após prestar primeiros socorros, levou a criança em seu carro para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próxima ao local, mas a vítima não resistiu.

Leonardo Augusto, tio da criança, reclama que a escola foi negligente e não tinha nenhuma estrutura para lidar com crianças dessa idade. Ele aponta que a sua sobrinha havia entrado na instituição em janeiro deste ano e a família não havia enfrentado problemas com a escola até então. De acordo com ele, os funcionários da escola foram notificados na tarde de hoje a prestar esclarecimentos no 5º Distrito Policial (DP).

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O homem ainda disse que a família está acionando judicialmente a escola para que todas as providências, como ações indenizatórias, sejam tomadas. Ele alega que não foi prestado nenhum auxílio por parte da instituição e o comunicado do acidente só aconteceu quando a criança estava na unidade de saúde.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o 5º Distrito Policial (DP) apura as circunstâncias referentes à morte da criança.

O POVO tentou entrar em contato com a diretora da escola, mas as ligações não foram atendidas ou retornadas.

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