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Diretor de escola nega que instituição tenha dificultado matrícula de alunos com autismo

O colégio Provecto se pronunciou através de uma nota e explicou que em nenhum momento a instituição excluiu os alunos, e que lamenta o episódio
15:00 | Fev. 04, 2020
Autor Jullie Vieira
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Jullie Vieira Repórter
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Tipo Notícia

O diretor Osvaldo Campos, um dos responsáveis pelo colégio Provecto, em Fortaleza, informou que a instituição de ensino não se negou a matricular dois alunos com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com o gestor, a escola mantém uma política de inclusão para todos os alunos e funcionários. Osvaldo conversou com O POVO após a mãe de dois alunos denunciar que a escola estaria dificultando o regresso dos estudantes às atividades do ano letivo de 2020.

De acordo com Osvaldo, outros alunos também não puderam ser matriculados para o ano letivo por causa do preenchimento das vagas para cada turma. “O compromisso do Provecto é garantir que todos os alunos recebem a mesma educação, não há nenhum tipo de exclusão, trabalhamos para manter o ambiente igualitário para cada um, desde funcionários a alunos”, ressalta.

Segundo a mãe das crianças, Lília Passos, que fez a denúncia, a escola estaria dificultando a rematrícula dos seus filhos, alegando que as vagas para as séries dos alunos estariam encerradas. Conforme ele, a turma para qual as crianças deveriam ser incluídas atende a 28 alunos, no entanto, quando procurada pela mãe, a escola teria informado que todas as vagas já estavam preenchidas.

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“Por acaso, no primeiro dia de aula, que foi na terça, uma mãezinha tirou foto da lista de alunos e colocou no grupo. Porque geralmente elas botam para ver quem ainda está e quem já saiu da escola. E ela repassou a foto e tinha 26 alunos”, conta a mãe.

O colégio Provecto se pronunciou por meio de nota nesta terça-feira, 4, informando ter sido surpreendido com a denúncia feita pelo O POVO na última segunda-feira, 3. No texto, a instituição afirma "que não compactua com qualquer forma de segregação, ou algo que não corresponda aos valores pregados pela escola em sua prática diária".

Confira a nota na íntegra: 

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