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Morte trágica da menina Alanis Maria completa 10 anos

A menina de apenas 5 anos de idade foi levada do entorno de igreja no Conjunto Ceará no dia 7 de janeiro de 2010. No dia seguinte, a criança foi encontrada morta com marcas de violência

Há 10 anos o desaparecimento de uma criança mobilizava todo o estado do Ceará. Alanis Maria Laurindo foi estuprada e morta após desaparecer enquanto brincava do lado de fora da igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza, no dia 7 de janeiro de 2010. Familiares assistiam a missa, que, ao fim, teve um aviso do padre alertando sobre o sumiço da menina.

Minutos depois, todos estavam procurando a garota. As crianças que brincavam com Alanis afirmaram, na época, que ela foi levada por um homem. Policiais se concentraram em matagais nas proximidades da igreja.  Moradores do bairro imprimiram imagens de Alanis com um número de contato. A cada poste de Fortaleza, estabelecimentos comerciais e terminais de ônibus era possível ver o cartaz.

No dia seguinte, dia 8 de janeiro, a Polícia recebeu informes sobre o achado de um corpo. Familiares de Alanis foram até um terreno baldio e reconheceram que se tratava da garota. Ela havia sido vítima de estupro e assassinato. Posteriormente, o laudo cadavérico mostraria que a menina sofreu tortura. O velório de Alanis aconteceu na igreja Nossa Senhora da Conceição, que lotou de pessoas inconformadas com a tragédia que vitimou a menina de apenas 5 anos de idade. As pessoas amontoavam-se para dar o último adeus à criança.

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O principal suspeito do crime foi identificado, mas ainda não havia sido preso. Foi realizado um retrato falado de Antônio Carlos dos Santos Xavier, o Casin. Ele possuía antecedentes criminais por estupro, no entanto, estava solto. Casin era conhecido como "Maníaco do Canal", pois a criança que estuprou anteriormente foi abandonada em um canal, em Fortaleza.

No crime anterior, Casin pensava que a menina havia morrido e abandonou o corpo, no entanto a criança sobreviveu. Ele chegou a ser preso, porém foi colocado em liberdade e cometeu o mesmo crime, desta vez, contra Alanis.

O homem foi preso no terminal do Siqueira, no dia 12 de janeiro, depois de ser reconhecido. Exames apontaram que o corpo da criança possuía amostras de DNA de Cassin. No dia 25 de fevereiro de 2010, Cassin foi condenado há mais de 30 anos de prisão. Ele é mantido separado de outros detentos.

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