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Defensoria oferece assistência jurídica a moradores prejudicados com desabamento

Dois defensores públicos estiveram na manhã desta sexta-feira na Travessa Campo Grande, na Maraponga, para oferecer o serviço gratuito de assistência jurídica sobre o desabamento do condomínio na Maraponga
00:00 | Jun. 14, 2019
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

Tanto as 16 famílias moradoras do prédio que desabou no último dia 1º de junho, na Travessa Campo Grande, na Maraponga, quanto os proprietários de 15 edifícios interditados, vizinhos ao condomínio, poderão contar com os serviços da Defensoria Pública. Dois defensores do Núcleo de Habitação e Moradia (Nuham) estiveram, no fim da manhã desta sexta, 14, na Maraponga, para oferecer o trabalho de assistência jurídica aos moradores que não podem pagar pelo serviço.

Segundo José Lino Fonteles, defensor público do Nuham, a iniciativa de visitar o prédio surgiu quando a Defensoria Pública descobriu que alguns moradores tinham contratado um advogado. “Nesses casos de processos coletivos, quando existe a contratação de advogado particular, entendemos que todos têm direito à assistência jurídica e, por isso, se oferece a assistência”, informou ele, durante a visita.

O prédio de quatro pavimentos inclinou cerca de 15 graus no último dia, 1° de junho, na Maraponga, em Fortaleza. De acordo com o Corpo de Bombeiro (CBM), houve a ruptura parcial das colunas de sustentação da estrutura. Ao todo, 16 unidades residenciais foram evacuadas para as inspeções no local. Não houve feridos. Além dos moradores do prédio, 15 casas vizinhas à estrutura foram evacuadas.

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O desabamento foi o terceiro registrado na Capital em 48 horas. Na sexta-feira, 31 de maio, pelo menos dois prédios ruíram. O primeiro ocorreu bairro Monte Castelo, a laje da estrutura caiu e o prédio foi interditado pela Defesa Civil. O segundo aconteceu na Grande Messejana, a queda de um muro matou uma mulher e deixou uma criança ferida.

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