Participamos do

Programa "Ela pode" estimula empoderamento e empreendedorismo femininos

Após capacitação, participantes serão acompanhadas por dois anos com objetivo de melhorar o próprio negócio ou de entrar no mercado de trabalho
16:15 | Jun. 09, 2019
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Com o intuito de encorajar e empoderar a autonomia e a inteligência financeira, o programa "Ela Pode" concluiu curso de capacitação com 16 moradoras do Passaré, nesse sábado, 8. Em encontros realizados nos dois últimos fins de semana, a ação buscou “despertar o poder interno” das participantes para alcançarem seus sonhos. Gratuito, o projeto é realizado pela Rede Mulher Empreendedora e apoiado pelo Google.

Especialista em empreendedorismo, Camila Flor de Lís explica que o programa é voltado para mulheres em vulnerabilidade social, econômica ou psicológica. A intenção, segundo ela, é criar uma rede de apoio para que cada participante possa encontrar incentivo para buscar os próprios objetivos - como empreender, aprimorar o negócio, ingressar ou retornar ao mercado de trabalho.

Durante 16 horas de aulas expositivas, dinâmicas e atividades, as mulheres são estimuladas a se envolver com conteúdos cujas discussões variam desde a comunicação assertiva e o uso de ferramentas digitais ao relacionamento com as finanças e o estabelecimento de uma marca pessoal. “Temos que colocar na cabeça das mulheres que o crescimento não é algo isolado, mas em rede, e pretendemos ser essa rede de apoio”, declara Camila, que é uma das multiplicadoras do "Ela Pode" no Ceará.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Será feito acompanhamento das participantes por durante dois anos, contando com aulas onlines e outros momentos de capacitação. Até dezembro de 2020, a pretensão é formar mais de 135 mil mulheres em todo o Brasil.

O programa está espalhado por 19 estados. Todas as multiplicadoras trabalham de forma voluntária.

O curso encerrado nesse sábado aconteceu na sede do Instituto Beatriz e Lauro Fiuza (IBLF), no Passaré. No encerramento houve entrega de certificado e realização de feira de empreendedorismo, onde as participantes puderam expor seus produtos, como artesanatos, roupas e comidas, à comunidade do entorno.

“Às vezes falta só a coragem para essas mulheres acreditarem. Uma mudança de postura, de posicionamento e de confiança nelas mesmas. Quando se busca aquilo que quer e encontra uma rede de amparo para apoiar, a pessoa alcança seus objetivos”, delineia Camila, representante da Fundação Vida a Pititinga. Junto com ela, a formação no Passaré teve a participação da coordenadora dos institutos Planet e Esporte Mais, Jéssica Rodrigues.

Para saber onde haverá novas formações, basta clicar aqui.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags