Instrutor de academia e outros três homens são presos por venda de anabolizantes
As prisões dos suspeitos aconteceram no mês de março, no intervalo de menos de 15 dias. As investigações seguem para o interior do Estado
Operação da Polícia Civil prendeu quatro pessoas em Fortaleza pelo comércio ilegal de medicamentos, sendo a maioria de anabolizantes. Em menos de 15 dias do mês de março, os suspeitos foram autuados em quatro bairros de fortaleza: Mondubim, Cajazeiras, Canindezinho e Conjunto Ceará. As informações foram divulgadas pela Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).
O instrutor de academia Alexandre Silva Castelo Branco, 41, foi preso com um total de anabolizantes equivalente a R$ 7 mil. Ele alegou que seriam apenas para uso pessoal, devido a sua profissão, como professor de Jiu Jitsu. As investigações, entretanto, confirmaram que Francisco cometia a venda ilegal por meio um aplicativo de mensagens instantâneas. Ele era conhecido pela venda dos medicamentos no Conjunto Ceará, onde foi autuado.
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Os outros suspeitos são homens também praticantes de atividades físicas, com idades entre 19 e 41 anos, e nenhuma passagem pela polícia. Para o delegado Marciliano Ribeiro, esses atos são cometidos com a fixação de rápidos resultados físicos. "Os jovens se encantam com o 'canto da sereia', um caminho mais fácil para obter resultados, mas que pode trazer muitas outras complicações à saúde"
Os suspeitos foram enquadrados no artigo 273 do Código Penal por crime contra a saúde pública e devem ter pena de 10 a 15 anos. A punição é ainda mais grave que o tráfico de drogas (artigo 33 da Lei 11343/06), que tem pena de 5 a 10 anos. Anderson Clayton Lopes, 34, foi o único dos quatro presos a também portar substâncias psicotrópicas de uso restrito no Brasil e deve ser julgado pelos dois artigos.
A ação seguirá para o interior do Estado, devido a indícios que podem levar à identificação do mesmo tipo de crime.
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