Participamos do

Piso salarial de professores de Fortaleza aumenta 4,17%

Fortaleza é a primeira capital do País que recebe aumento após determinação com base na Lei do Piso. Pagamento será feito a partir de março
15:16 | Fev. 15, 2019
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Reajuste de 4,17% no piso salarial dos professores municipais foi anunciado na manhã desta sexta-feira, 15, pelo prefeito Roberto Cláudio, em reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute). O aumento acompanha reajuste nacional anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 9 de janeiro. O novo valor começa a valer a partir de março, com pagamento retroativo dos dois primeiros meses do ano.

Fortaleza é a primeira capital brasileira a adotar a medida nacional neste ano, divulgada pelo MEC de acordo com a chamada Lei do Piso, que fixou o piso salarial dos professores, entre outras determinações. Na reunião, a Prefeitura também anunciou que terá um maior rigor com o pagamento da suplementação de carga horária e dos professores substitutos. Segundo Ana Cristina Fonseca, presidente do Sindiute, a burocracia impedia que fossem feitos com eficiência.

Ana Cristina ainda afirma que ao longo do tempo houve uma “evolução do diálogo e do respeito com a classe dos professores” na relação com a Prefeitura. Em 2017, o pagamento do reajuste nacional não foi feito e no ano passado ele foi parcelado em três vezes, somente após a classe entrar em greve.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Outras pautas

O Sindiute ainda tem alguns descontentamentos em relação a gestão pública, entre eles está a necessidade de requalificação das escolas. O sindicato afirma que é necessário ter uma política de manutenção mais efetiva. Segundo Ana Cristina, algumas escolas não estão recebendo aulas devido a reformas, mesmo após o início do período letivo.

Outra luta que o sindicato deve enfrentar, em uma articulação nacional, é em relação às mudanças que a aposentadoria especial dos profissionais de educação deve passar com a reforma da Previdência. “É complicado pensar que um professor de 62 anos ainda vai estar na educação básica ou dando aula de Educação Física”, lamenta Ana Cristina.

Leonardo Maia

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags