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Pré-Carnaval do Mercado dos Pinhões atrai público jovem, mas tem clima inseguro

A aglomeração na noite deste sábado, 2, facilitou a ação dos criminosos: é um dos polos com maior público dentro do Ciclo Carnavalesco de Fortaleza
22:19 | Fev. 02, 2019
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia

Além da sujeira no chão da Praça Visconde de Pelotas, o primeiro dia de Pré-Carnaval do Mercado dos Pinhões vai deixar foliões sem celular. A reportagem do O POVO Online sofreu duas tentativas de furto e presenciou outro, dentro do Mercado. A aglomeração na noite deste sábado, 2, facilitou a ação dos criminosos: é um dos polos com maior público dentro do Ciclo Carnavalesco de Fortaleza.

Foi bem diferente do que encontramos a poucos metros dali, no Pré-Carnaval da Mocinha, onde havia bastante policiamento, com equipes da Polícia Militar e Guarda Municipal. Apesar de que o público da Mocinha é bem menor do que no Pinhões. 

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Eduarda Lopes, universitária, diz que nunca foi assaltada ou furtada nesses anos curtindo no Pinhões. "Mas tem que estar perto do segurança ou da Polícia, senão eles (criminosos) passam e pegam o celular mesmo. Vários amigos meus já foram furtados nos 'prés'", conta.

"Nos outros anos, tinha mais policiamento aqui nas esquinas. Imagine nos próximos fins de semana. No Carnaval mesmo, tem o triplo disso aí (público)", conta uma moradora da rua Gonçalves Lêdo, perto do Pinhões. "Aqui, a gente tem que lavar a calçada depois, com querosene, porque fica podre (mau-cheiroso) a mijo, viu", aproveita para reclamar.

Com os bloqueios no entorno, o trânsito também é caótico, mas equipes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Operação Via Livre operavam o tráfego.

Ah, o calor também é o mesmo. Que bom existem umidificadores de ar espalhados no interior do Mercado. 

Mesmo com os problemas, a multidão parece só querer curtir ao som do que gostam: "mais pop e funk", como diz o DJ Márcio Peixoto, que tocou na noite deste sábado junto ao DJ Adrian Brasil. Os milhares de jovens (e outros milhares de adolescentes) pularam, gritaram e dançaram muito com a playlist. "É o que o público LGBT mais consome nas festas", completa. 

Sobre o policiamento, O POVO Online tentou contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), mas como já eram mais de 21 horas, não obtivemos retorno.

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