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Metralhadora da Polícia Civil do Pará é apreendida em Fortaleza; dois suspeitos são presos

No total, quatro armas de fogo foram apreendidas; material seria utilizado por facção criminosa para ataques
09:48 | Jan. 17, 2019
Autor Ítalo Cosme
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Ítalo Cosme Repórter
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Atualizada às 11h48 
Operação realizada em 9 de janeiro, divulgada nesta quinta-feira, 17, pela Polícia Civil do Ceará, capturou dois suspeitos e apreendeu quatro armas de fogo, entre elas, uma metralhadora de calibre .40, roubada da Polícia Civil do Pará. De acordo com as informações, os homens guardavam o armamento para uma facção criminosa realizar delitos em território cearense. 

A metralhadora de uso restrito da Polícia Civil paraense estava com Esdras Gomes dos Santos, 28, preso no bairro Parque Presidente Vargas. Além disso, 40 munições de fuzis calibre 556 foram apreendidos na casa do indivíduo.  

Diogo Fernandes Moura, 26, o segundo capturado, foi preso no bairro Parque Santa Rosa. Com ele, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola calibre .40, roubada de um policial civil em 2015, bem como munições .40. Os policiais levaram Diogo até um sítio no município de Pacatuba, distante 32,5 km de Fortaleza. Lá, os agentes encontraram uma espingarda enterrada no quintal da residência. 

As capturas ocorreram por meio de um trabalho de policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

Tanto Esdras quanto Diogo, segundo as investigações, são responsáveis por armazenar armamento para uma facção atuante no Ceará. A Polícia Civil trabalha agora para encontrar os proprietários do material apreendido. Os presos devem responder por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, além de associação com facção criminosa.  

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), até as 17 horas dessa quarta-feira, 16, o número de pessoas presas ou apreendidas por participação em atos criminosos subiu para 383. Os ataques acontecem em todo o Estado desde o dia 2 de janeiro. 
 

 

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