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Presidente de sindicato diz que fala de secretário foi precipitada ao antecipar ação

Apesar de concordar com a questão de não separar os presos por facções, Francisco Lucas avalia que o gestor da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) poderia ter tido mais cautela em sua fala
10:01 | Jan. 07, 2019
Autor Matheus Facundo
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Matheus Facundo Repórter do portal O POVO Online
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Tipo Notícia
[FOTO1]Apontada como o pivô para a onda de ataques criminosos no Ceará, a fala do secretário da Administração Penitenciária foi classificada como equivocada e precipitada por antecipar o que seria feito, na opinião de Francisco Lucas de Oliveira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol-CE). 

O titular Luís Mauro Albuquerque afirmou não reconhecer facções criminosas e anunciou que sua gestão iria acabar com a divisão de detentos de organizações criminosas rivais por penitenciária. Desde a declaração, na última terça-feira, 1º, presos estão se manifestando na forma de violência nas ruas.
[SAIBAMAIS]
O Ceará sofre com ataques a ônibus e prédios públicos, entre outros locais, desde a última quarta-feira, 2. "O Estado não estava preparado para conter essa onda que era previsível que aconteceria. Houve equívoco e antecipação", comentou o gestor do Sinpol-CE.

Apesar de concordar com a questão de não separar os presos por facções, Francisco Lucas avalia que o gestor da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) poderia ter tido mais cautela em sua fala. 

Comando firme

Em meio aos crimes, que continuam acontecendo, o presidente do Sinpol-CE afirmou que o momento é de compromisso em resguardar o patrimônio, os cidadãos e os policiais. "Ainda hoje vamos entrar em contato com o delegao geral de Polícia Civil e também com o próprio secretário da Segurança e pedir reforço policial", comentou.

Francisco Lucas acredita em um "comando forte" e convocação de todos agentes de segurança possíveis para ir de frente com os ataques criminosos. 

O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, disse que o Governo do Estado não irá recuar nas ações de combate às facções criminosas, independentemente das retalições nas ruas.

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