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Juízes e advogados realizam ato contra fim da Justiça do Trabalho em Fortaleza

A manifestação ocorre em frente ao Fórum Autran Nunes
09:25 | Jan. 21, 2019
Autor Ítalo Cosme
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Ítalo Cosme Repórter
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Servidores do Judiciário, juízes, advogados e Centrais Sindicais realizam ato nesta segunda-feira, 21, em Fortaleza, contra o fim da Justiça do Trabalho. Centrais sindicais como o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) também estiveram presentes puxando o momento.
 
A manifestação ocorre devido às recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) onde afirma a possibilidade de extinguir o órgão. Além da Capital cearense, os protestos acontecem em, pelo menos, outras 41 cidades em todo o País. 
 
Ouça a matéria da Rádio O POVO CBN: 
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Entre as entidades que participam da manifestação, em frente ao Fórum Autran Nunes, no centro de Fortaleza, estão a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Associação Cearense do Ministério Público (ACMP), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação dos Oficiais de Justiça e Avaliadores Federais (Assojaf), Sindicato dos Servidores da Sétima Região da Justiça do Trabalho (Sindissétima).

Erinaldo Dantas, presidente da OAB-CE, participa do ato e projeta outras manifestações. “É um momento que não é contra Governo algum. É a favor da democracia, dos direitos fundamentais. A Justiça do Trabalho é extremamente eficiente, garante a eficácia dos direitos do trabalho no Brasil. Não podemos que uma instituição como essa, que já garantiu a vida e a dignidade de tantas vidas, corra o risco de acabar”, defende. 
 
Veja vídeo: 
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Este é o primeiro ato do magistrado que o Governo de Bolsonaro enfrenta nas ruas. O presidente segue para Davos, na Suíça, enquanto o vice, general Mourão, assume a Presidência da República. Está marcado para cinco de fevereiro protestos das entidades em Brasília com mesma pauta. Depois, as organizações reúnem-se para debater a conjuntura e planejar novos atos. 
 
 
Com informações do repórter Matheus Facundo
 

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