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Comércios de bairros da Capital fecham mais cedo por medo de ataques

Estabelecimento da Lagoa Redonda, Edson Queiroz e Sapiranga fecham mais cedo na tarde desta segunda-feira, 7
17:00 | Jan. 07, 2019
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Tipo Notícia
Atualizada às 19h30min
[FOTO1]Estabelecimentos comerciais, situados em bairros, como Edson Queiroz, Lagoa Redonda e Sapiranga, estão com pouca movimentação na tarde desta segunda-feira, 7. Na avenida Washington Soares, agências bancárias e concessionárias ainda estão abertas. Na Sapiranga, diversos comércios já encontram-se fechados e ruas cada vez mais vazias.
 
Na avenida Washington Soares, a movimentação é tranquila, com pouco fluxo de carros. Em algumas concessionárias de veículos, existe pouca “vitrine”. Os carros foram recolhidos. Nas paradas de ônibus, há poucas pessoas e o fluxo de transportes coletivos é pequeno. Agências bancárias, como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander, estão abertas.
 
Na Avenida Edilson Brasil Soares, localizada entre os bairros Edson Queiroz e Lagoa Redonda, alguns pontos comércios, como o Shopping Mall, estão fechados. O mercadinho São Luís está aberto até o momento em que a reportagem esteve no local. Havia uma viatura da Cavalaria fazendo ronda. Farmácias, como a Pague menos e Drogasil estão abertas.
 
Sapiranga
 
Na Sapiranga, o comércio está fechando mais cedo. “Soubemos que poderia ter um ataque pelas redondezas, então mandamos os funcionários mais cedo para casa”, afirma o dono de uma oficina na região, que não quis se identificar. Também na localidade, estabelecimentos como a Farmácia Pague Menos e Mercadinho da Rede Uniforça já estão fechados. As ruas estão ficando cada vez mais vazias.
 
Centro
 
A situação em um dos bairros mais comerciais de Fortaleza foi de pouca movimentação também. A Catedral Metropolitana de Fortaleza, situada na rua Conde D’eu, estava fechada para visitação. Na Senador Pompeu com Doutor João Moreira, próximo ao Centro de Turismo do Ceará (Emcetur), o comércio fechou mais cedo, além das clínicas de saúde. Em horário normal, os locais fecham no período entre 16h e 17h.
 
Na Senador Pompeu, o comércio estava aberto, porém, parado. Conforme apuração, havia poucas pessoas nas lojas. Na rua General Sampaio, próximo ao Theatro José de Alencar (TJA), comerciantes, lojas e ambulantes estavam no local. No entanto, nada de movimentação de clientes.
 
Valeria Alves, que trabalha como merendeira no Centro, vende café, água, bolo e outras comidas. “Eu vendo muita comida, de 25 a 30 merendas, mas hoje só vendi seis”. Valeria estava no local desde às 9h da manhã. Na feirinha da praça do TJA, donos de barracas dizem que as vendas caíram desde o último sábado, 5. "Não estão vendendo nem R$ 100 por dia", disse um deles.
 
Na Praça do Ferreira, tudo estava aberto e tinham pessoas nas lojas e caminhando pela praça. A Polícia estava fortemente armada durante esta tarde. 
Com informações da repórter Jullie Vieira

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