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Membro de facção do Ceará preso em Natal faturava cerca de R$ 75 mil com tráfico, diz Polícia

O suspeito, de 26 anos, "ostentava" vida de luxo em Natal enquanto traficava drogas, segundo a polícia
18:00 | Dez. 21, 2018
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Yago Steferson Alves dos Santos, de 26 anos, suspeito de ser conselheiro de facção criminosa no Ceará e preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ganhava cerca de R$ 75 mil com tráfico de drogas por mês, segundo a Draco. Os ganhos mensais com a comercialização dos entorpecentes chegavam a R$ 120 mil.
 
Conforme a Polícia Civil, ele vendia principalmente cocaína. As drogas vinham do Exterior, sobretudo países sul-americanos como o Peru, Bolívia e Paraguai. 
 
Mais conhecido como “Yago Gordão”, ele foi detido , na última terça-feira, 19, em um shopping localizado no bairro Tirol, na Zona Leste de Natal. A Draco investigava o suspeito há cerca de seis meses.
 
Ele estava hospedado em flat na capital do Rio Grande do Norte, com vista para a Praia de Ponta Negra, conforme a Polícia. As diárias do local custavam aproximadamente R$ 250. Com ele, foi capturado um veículo Toyota Hilux, com placas de Brasília, no valor de R$ 264 mil.
 
Contra o indivíduo, existiam dois mandados de prisão em aberto por homicídio. Segundo apurações da Draco, "Yago Gordão" teria atuação direta no tráfico de drogas no Estado. Além disso, ele já responde crime de trânsito, ameaça, disparo de arma de fogo, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e foi preso em flagrante por organização criminosa.
 
As passagens foram registradas entre 2011 e 2017. O suspeito estava foragido desde junho de 2016. Durante seu depoimento a polícia, ele confessou que esteve no município de Fortim, a 132,7 quilômetros de Fortaleza, depois em Mossoró-RN, até se instalar na capital potiguar, onde ficou por cerca de um ano e meio.
 
A Draco investiga ainda se “Yago Gordão” mantinha relação com outros indivíduos que agiam no Rio Grande do Norte. Os levantamentos estão sendo feitos em cooperação com a Polícia Civil do RN.
 
Redação O POVO Online

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