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Jornalistas do O POVO são finalistas no 2° Prêmio Policiais Federais de Jornalismo

Demitri Túlio e Thiago Paiva concorrem na categoria Jornalismo Impresso. Fabio Lima concorre com dois trabalhos na categoria Fotojornalismo
16:56 | Nov. 01, 2018
Autor Jullie Vieira
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Jullie Vieira Repórter
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Tipo Notícia
[FOTO1]Os jornalistas do O POVO, Thiago Paiva, Demitri Túlio e Fabio Lima são finalistas do 2° Prêmio Policiais Federais de Jornalismo. A premiação é uma parceria entre a Federação dos Policiais Federais (Fenapef) e o Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol/DF).
 
Na categoria Jornalismo Impresso, os jornalistas do O POVO concorrem com três cadernos que formaram o especial "Território à espera de paz", veiculado nos dias 29, 30 e 31 de janeiro deste ano. A série abordou questões sobre terror imposto pelas facções criminosas na rotina de comunidades da periferia de Fortaleza, e sobre a vida de alunos que abandonaram ou solicitaram a transferência dos locais de estudos por medo ou ameaças sofridas por grupos criminosos. Na última reportagem da série, ganharam destaques o avanço das organizações criminosas no Ceará e no aumento da população de sem teto em Fortaleza, por serem expulsos de suas residências. Alguns moradores tiveram, inclusive, que buscar abrigo nas praças e esquinas da Capital.
 
Leia aqui as reportagens da série:
 
 
 
Fotografia
 
Fábio Lima é repórter fotográfico desde 1994. Indicado com dois trabalhos na categoria de fotojornalismo, com  "Guerra por Território" e "O fracasso das políticas sobre as drogas"(série de fotos), ele destacou que, além de há anos desenvolve trabalho de retratar a realidade vista em pautas policiais e mostrar os cotidianos da violência. "Eu gosto da adrenalina, e de como é possível retratar realidades tão adversas em um mesmo ambiente".
 
Fotos que estão concorrendo ao prêmio
 
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Impresso
 
Thiago Paiva é  um dos  finalistas na categoria Jornalismo Impresso. Há oito anos no O POVO, ele começou a trajetória como estagiário de Política, depois tornou-se  repórter de Segurança Pública, e, neste ano, tornou-se repórter do Núcleo de Jornalismo Investigativo. “Estar entre os finalistas, concorrendo com gente tão qualificada, é um reconhecimento do nosso trabalho. Um incentivo para seguir em frente. Nos dá fôlego e ânimo para cumprir o papel que se espera do jornalismo em dias como esses que vivemos”.
 
"Nessa série de reportagens, mergulhamos no drama das comunidades dominadas por facções criminosas. Mostramos o impacto desse controle cotidiano, os reflexos na evasão escolar, na imposição de condutas e no surgimento dos 'refugiados urbanos', conceito que utilizamos para retratar a situação de pessoas que foram expulsas de casa pelas facções. Até hoje, ainda não há política pública que devolva a essas pessoas as mínimas condições de dignidade com as quais viviam. Isso é muito grave e continua a se repetir. Nosso papel é seguir denunciando”, conta.
 
Para o jornalista e também finalista na categoria de “jornalismo impresso”, Demitri Túlio, a reportagem foi um meio de retratar a realidade de famílias que vivem em comunidades periféricas e que estão entre o meio das disputas das facções criminosas. “A reportagem sobre as disputas dos territórios, na verdade, é um acompanhamento jornalístico sobre o fenômeno das facções desde 2015. Em forma de factualidade ou em série". Ele acrescenta: "É uma maneira do jornalismo ser ponte entre o poder público e quem sofre com o dia a dia de um bairro dominado ou ameaçado pelo medo criado por esses grupos criminosos. Quadrilhas que criaram musculatura por causa da presença insuficiente do Estado e a segurança social capenga que temos no Ceará", relata.
  
A Premiação 
 
A premiação é composta por cinco categorias. Além dos profissionais do O POVO, também foram indicados jornalistas de Correio Braziliense, Jornal A Tribuna, Rádio Gaúcha, CBN Vitoria, CBN Brasília, TV Jornal, TV Record, Intertv Cabugi (Afiliada Rede Globo) e o Jornal Metrópoles. Os vencedores serão conhecidos no dia 22 de novembro de 2018, em Brasília.

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