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Dois meses após acidente no Beach Park, Pefoce aguarda documentos para concluir perícia

Conforme a Perícia Forense, os trabalhos periciais foram iniciados e é necessário que a fabricante do brinquedo apresente documentação. Prazo para conclusão era de um mês após o acidente
11:10 | Set. 14, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia
[FOTO1]Quase um mês após o prazo de um mês dado para a conclusão da perícia, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) ainda não concluiu a perícia do acidente no Beach Park que matou o radialista Ricardo José Hilário da Silva, de 43 anos, no dia 16 de julho. A Pefoce afirma que o trabalho foi iniciado e que aguarda documentação da empresa responsável pela fabricação do brinquedo para conclusão da perícia. O acidente completa dois meses neste domingo.

[SAIBAMAIS]Conforme a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), o caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur). A Polícia afirmou que testemunhas foram ouvidas e diligências foram realizadas por parte da delegacia especializada. 

Ricardo Hilário morreu após a boia em que estava no Vainkará, brinquedo recém inaugurado à época, virar. A principal suspeita é que houvesse excesso de peso na bóia. Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo informou que o grupo somava 395 quilos, quando o permitido era até 320 quilos. Testemunhas relataram que o peso dos visitantes não era verificado no momento do embarque. 

A vítima morava em São Paulo e visitava Fortaleza com sua mulher e filha. Ele desceu na atração nova do parque junto com outras pessoas, já que a bóia em que os outros visitantes desceriam estava incompleta. No momento do acidente, desciam no equipamento Tarcísio Pontes, pesando 105 quilos, Mateus Sena, com 110 quilos, e Michele Laverde, com 90 quilos. Ricardo Hilário também pesava 90 quilos.

O parque aquático ficou fechado e voltou às atividades dois dias após o acidente. O Vainkará continua interditado até o fim da perícia. O POVO Online entrou em contato com o Beach Park. A assessoria do parque aquático afirmou que também aguarda a perícia e que tem prestado toda a ajuda necessária à Justiça. A empresa canadense Proslide, responsável pela fabricação do brinquedo, também foi contactada. A reportagem aguarda respostas. 
 
Redação O POVO Online

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