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Adolescente diz que tiro em pastor foi acidental; Polícia contesta versão

O adolescente foi apreendido na manhã da última quinta-feira, 13, e confessou ter atirado em Antônio Wanderley de Paulo, 50 anos, alegando, porém, que foi acidental. Outros dois envolvidos no crime também são menores de 18 anos
12:05 | Set. 14, 2018
Autor O POVO
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[FOTO1]Adolescente de 16 anos apreendido por volta das 11 horas da última quinta-feira, 13, confessou ter realizado o disparo que matou latrocínio o pastor Antônio Wanderley de Paulo, 50 anos, na última segunda-feira, 10, no Conjunto Ceará. Ele alega, porém, que o tiro não foi intencional. Outros dois suspeitos de envolvimento no crime, que se encontram foragidos, também são menores de 18 anos. Um de 15 e outro de 17 anos. Informações são de entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, 14, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

[SAIBAMAIS]A ação que resultou na apreensão foi realizada pelo DHPP, juntamente com o Policiamento Ostensivo Geral (POG) e a Polícia Militar (PM). O adolescente foi apreendido na rua Francisco Domingos, no bairro Bom Sucesso. Ele alega em sua defesa que o disparo realizado foi acidental. Conforme a DHPP, no entanto, há vídeo do momento do crime e indícios de que o tiro tenha sido proposital. 

Os adolescentes suspeitos do crime costumavam realizar juntos roubos de carros, segundo informações. O mentor do crime, de 17 anos, era responsável por dirigir o carro que utilizaram para realizar o latrocínio, um Fox. O segundo envolvido, de 15 anos, tinha a função de dirigir o carro roubado, uma Hillux. Eles foram identificados e, segundo a Polícias, existem indícios de onde eles podem estar. A arma utilizada no crime ainda não foi encontrada.

O adolescente apreendido foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e responde por ato infracional análogo à associação criminosa e latrocínio. Antônio Wanderley de Paulo era pastor da Assembleia de Deus em Tianguá, cidade a 315 quilômetros da Capital. Ele teria vindo à Capital para participar de uma reunião com pastores da igreja e, no momento do crime, se encontraria com amigos. 
 
Redação O POVO Online 

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