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Mulher que brigou em hamburgueria é condenada por integrar quadrilha que fraudava contas de banco

Yngrid de Castro, que ajudava namorado no grupo criminoso, cumprirá pena em liberdade
22:16 | Jul. 20, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia
A Justiça Federal condenou, nesta sexta-feira, 20, um grupo criminoso formado por 11 pessoas por fraudar contas bancárias para aplicar golpes na Internet. Dentre os condenados está Yngrid de Castro Rosa, condenada a três anos, nove meses e 25 dias de reclusão. Ela é uma das personagens de briga em hamburgueria de Fortaleza, em janeiro deste ano, que viralizou após vídeo cair na Internet. 

Além de Yngrid, foram condenados Artur Franklin de Sousa Lima, José Syla Silveira Junior, Italo Queiroz Costa, Renato Vieira do Nascimento, Leonardo Vieira dos Santos (conhecido como "Leo Mombaça"), Francisco Glauco Ferreira Pereira (o "Cabeça"), Caio César Santos da Silva (vulgo "Panelão"), João Kléber Farias de Oliveira, Paulo Weyne da Silva Muniz e Evaneide Moura Barbosa.
[SAIBAMAIS]
De acordo com a condenação, Yngrid de Castro participou do crime de furto qualificado mediante fraude. Ela cumprirá pena em regime aberto de pena inferior a quatro anos por crime sem violência ou grave ameaça, além da ré não ser reincidente.

A prisão foi substituída por duas penas restritivas. Na primeira, ela deverá prestar serviços às comunidades ou entidades públicas a serem indicadas pelo juízo. Na segunda pena, a ré deverá pagar cinco salários mínimos a entidade social. Ela poderá ser presa se as penas não forem cumpridas sem justificativa.

O crime

A denúncia aponta que Yngrid de Castro "tinha profundo conhecimento" das atividades criminosas e prestou auxílio à quadrilha. Ela chegou a emprestar o próprio telefone celular para viabilizar furtos eletrônicos, além de fornecer títulos de crédito de seu pai para pagamentos fraudulentos para Artur Franklin, com quem ela namorava.

Yngrid comprava cartões SIM, os chips telefônicos, a mando do namorado para cometer as fraudes. Também parte da quadrilha, Evaneide Moura trabalhava em uma empresa de telefonia em um shopping de Fortaleza e fornecia dados de clientes ao grupo. 

Eles resgatavam chips telefônicos usados por clientes do sistema bancário para executar as fraudes, enganando sistema de segurança dos bancos. De acordo com a ação penal, eles cobravam o valor de R$ 200 por cada resgate. "Nos autos há a efetiva comprovação de que os cartões por ela "esquentados" geraram fraudes com prejuízos ao sistema bancário", diz a ação.

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