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Apontado como mandante da Chacina das Cajazeiras usava documentos falsos; veja imagens

Homem foi apontado como um dos "donos da facção" e teria repassado armas e escolhido executores para o crime
09:51 | Jul. 12, 2018
Autor O POVO
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Auricélio Sousa Freitas, 35 anos, foi preso na noite de quarta-feira, 11, e indiciado pela maior chacina da história do Ceará, que aconteceu em janeiro deste ano com 14 mortos. Quando foi encontrado pela polícia, o homem conhecido como Celim estava portando documento de identidade falso. “Luis Carlos Domingos da Silva” era o nome utilizado pelo mandante do crime. No RG, constava que ele era natural de Independência, no interior do Estado, e teria nascido dois anos depois da data correta, somente a foto sendo verdadeira.


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Segundo o inquérito da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Auricélio seria membro do “conselho” da facção Guardiões do Estado (GDE). Juntamente com Deijair de Sousa Santos (De Deus), Zaqueu Oliveira da Silva (o H2O), e os irmãos Misael de Paula Moreira (o Afeganistão) e Noé de Paula Moreira (o Gripe Suína), ele teria ordenado a matança do Forró do Gago. As investigações apontam também que ele seria um “reconhecido traficante de drogas” e parte do grupo de “donos da facção”. 

Além de ser um dos mandantes intelectuais do crime, Celim teria sido responsável por repassar armas e escalar matadores para a chacina. Cinco meses depois da morte das 14 pessoas no bairro Cajazeiras, 11 pessoas já foram presas e ainda há foragidos. A Polícia Civil e a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Ceará (CIP) cruzam dados com depoimentos de informantes e diálogos extraídos das redes sociais dos investigados para dar continuidade à operação de busca de suspeitos. 
 
Redação O POVO Online,
com informações do repórter Demitri Túlio

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