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Secretário diz que Polícia tem estresse elevado e que toda profissão está passível de erro

André Costa afirma que o caso está sendo apurado e somente a perícia poderá revelar se houve erro na ação
12:03 | Jun. 12, 2018
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Em uma cerimônia de entrega de novas motos para o Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), o secretário da Segurança Pública e Defesa Social,  André Costa, comentou sobre a morte de Giselle Távora Araújo. A mulher foi baleada durante uma abordagem policial na noite dessa segunda-feira, 11, na avenida Oliveira Paiva, e não resistiu aos ferimentos. Segundo André, investigações estão sendo feitas para apurar se houve erro na ação.

“O trabalho do policial é difícil e desafiador, com um nível de estresse muito elevado. A Polícia atua em milhares de abordagens por ano. Em algumas, pode acontecer o que aconteceu ontem”, afirmou o secretário. Ele explica que somente a perícia poderá revelar o que houve no local da perseguição. No momento, os agentes envolvidos na ação estão sendo ouvidos nas delegacias responsáveis pela investigação.

[FOTO2]Quanto às ordens que o policial recebe de como agir nesse tipo de situação, André Costa afirma que a polícia cearense segue uma portaria interministerial sobre uso da força em abordagens. A portaria é seguida em todos os estados. Além disso, cursos e disciplinas sobre emprego da força gradual em interações com a população e suspeitos são feitos pelos agentes de segurança. Entretanto, o secretário diz que “toda profissão está passível de erros”.

No caso de Giselle, de acordo com o Boletim de Ocorrência registrado no 13º Distrito Policial, a mulher teria empreendido fuga. Ela andou pela contramão das vias e ultrapassou sinais vermelhos. Costa afirma que esse tipo de comportamento é considerado uma ameaça, podendo causar riscos para a vida de outras pessoas. Para ele, somente quando a situação se agrava a esse nível é que o policial deve agir de maneira mais ostensiva, chegando a efetuar disparos.
 
Redação O POVO Online
Com informações da repórter Angélica Feitosa

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