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Pedido de intervenção militar foi ensaiado há meses e com ação em Fortaleza, revela BR Distribuidora

Ação judicial destaca que grupo que reivindicava "a volta da ditadura militar" ameaçou três bases da empresa no Brasil, além de bloquear a base situada em Fortaleza
10:53 | Jun. 01, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia
Movimento de defesa da intervenção militar na greve dos caminhineiros foi ensaiado meses antes da mobilização. É o que indica uma ação judicial movida pela BR Distribuidora, conforme o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com ação protocolada na Justiça, em São João de Meriti, Rio de Janeiro, caminhões-tanque da BR foram impedidos de sair da base localizada em Fortaleza, em fevereiro deste ano. 
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O documenta destaca que grupo de pessoas que reivindicavam "a volta da ditadura militar" ameaçou outras três bases da empresa, em Cubatão (SP), Duque de Caxias (RJ) e Araucária (PR). 

A empresa levantou a possibilidade de "risco de grave dano" caso ocorresse desabastecimento no Estado do Eio de Janeiro. O Terminal de Duque de Caxias, atesta a BR Distribuidora, é responsável pelo suprimeiro de combustível na maior parte do Rio.

"O intuito dos manifestantes, mesmo alegando a 'pacificidade' do movimento, é unicamente impedir o carregamento de caminhões-tanque da Petrobras Distribuidora para fornecimento de produtos a postos revendedores, aeroportos e órgãos públicos com a finalidade de chamar atenção para a causa", diz a ação, ainda conforme o jornal Folha de S.Paulo.

Segurança nas refinarias

Ainda em fevereiro, a Advocacia Geral da União (AGU) entrou com ação para que a Justiça garantisse a segurança da refinaria de Araucária. A Associação da Cidadania e Defesa do Brasil (ACDB) e autoridades policiais teriam recebido uma carta de cinco páginas contendo ameaças para a refinaria. A carta expressava apoio à intervenção militar.

Infiltrados em Fortaleza

Durante a greve dos caminhoneiros, a reportagem do O POVO apurou na Capital cearense que, na BR-116, as faixas com pedidos de intervenção militar teriam saido implantadas por infiltrados no movimento.

Uma das lideranças da paralisação no KM 18 chegou a informar que, durante os três primeiros dias, houve resistência. A instalação das faixas, no entanto, fugiu do controle.
 
Redação O POVO Online

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