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Saiba como prevenir, identificar e tratar a gripe H1N1

17:37 | Abr. 19, 2018
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Com três mortes e sete casos confirmados, a reincidência da gripe H1N1 neste ano no Ceará desperta preocupação na população e coloca os profissionais da saúde em alerta. Conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a taxa de mortalidade da doença chega a 42% dos casos confirmados. O dados são referentes a 1º de janeiro a 9 de abril de 2018.

O POVO Online listou as principais formas de prevenir, identificar e tratar a doença. 

O Vírus
Gripe A/H1N1 = Influenza
Tipo A = Gripe suína

Outros dois subtipos que podem estar em circulação: H3N2 e Influenza Tipo B.

Os subtipos têm características de composição genética diferentes.

Em termos de virulência, qualquer um pode causar doença grave, mas o tipo B tende a ser mais ameno.

O Ministério da Saúde emitiu nota garantindo que não há circulação do subtipo H2N3 no Brasil. 
 
[SAIBAMAIS]Prevenção 
Evitar manter contato próximo com pessoa que esteja infectada;

Lavar sempre as mãos com água e sabão e evitar levar as mãos ao rosto e à boca;

Sempre que possível, ter consigo frasco com álcool em gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas; 

Manter hábitos saudáveis, alimentar-se bem e beber bastante água;

Não compartilhar utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros;

Caso haja indicação, utilizar uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar;
 
Evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas;

Ensinar as crianças a espirrar e tossir colocando a boca no cotovelo e não na mão.   

Sintomas
Coriza, moleza no corpo, tosse ou dor de garganta e dor de cabeça. A gripe pode gerar ainda dor muscular, nas articulações e febre alta (39ºC) de início súbito.

Em crianças, deve-se observar: os batimentos de asa de nariz (alargamento e abertura das narinas durante a respiração), se há cor azul-arroxeada nas extremidades do corpo, desidratação e falta de apetite.

Sinais de gravidade
Desconforto respiratório, palidez e abatimento repentinos, suor frio e dor muscular.

A evolução dos sintomas mais graves acontece em, no máximo, 48 horas. Nas crianças, a parte inicial, de moleza e febre alta, aponta os sinais de alerta.

O vírus da gripe abre portas para bactérias que atacam o trato respiratório.

Gripe ou resfriado 
O maior diferencial é a ocorrência de febre. A gripe é causada pelo vírus Influenza, que pode ser dos tipos A, B e C. Os do tipo A possuem maior variabilidade genética (H1N1, H3N2, H2N3 e H5N1). Os resfriados são provocados por outros tipos de vírus, como o rhinovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR).

Em um caso de resfriado, causado por vírus comuns, o paciente deve apresentar sintomas fracos que se dissipam dentro de alguns dias, muitas vezes sem necessidade de remédios. Já as gripes causadas por Influenza podem causar febres altas de até 40°. Além do quadro febril, é comum manifestações de dificuldades para respirar plenamente causadas por infecções. Observados estes sintomas, é preciso procurar atendimento médico. 

Transmissão
Um adulto transmite o vírus, em média, durante sete dias. Uma criança transmite, em média, durante 10 a 14 dias.

A doença pode ser transmitida através de tosse ou espirro de pessoas infectadas. Pode haver infecção pelo toque em objetos contaminados .

O vírus vive por duas a oito horas em superfícies.

Quem teve a doença uma vez pode ter novamente. E quem foi vacinado, também.   

Tratamento
Hidratação, controle da temperatura, medicação antiviral.

Medicação 
O antiviral utilizado é o Tamiflu (Osetalmivir), que atua no controle da replicação do vírus e tem maior eficácia nas primeiras 48 horas após os sintomas iniciais. Ele pode ocasionar efeitos como náusea, vômito e diarreia. Hoje, só está disponível do Hospital São José (HSJ). A dosagem é de uma cápsula, duas vezes ao dia, durante cinco dias.

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