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"Estado não aceitará afronta de criminosos", diz governador

Camilo Santana não respondeu se acatará ordem judicial para implantar bloqueadores de celulares em presídios dentro de 180 dias. Na solenidade, quando secretário anunciou a morte de três criminosos que participaram de ataque à Sejus, a plateia aplaudiu
13:51 | Mar. 24, 2018
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[FOTO2]O governador Camilo Santana (PT) disse que não irá ceder diante das ameaças e atentados que ocorreram em pouco mais de 24 horas em Fortaleza. "Nem a Polícia nem o Estado vão aceitar qualquer forma, qualquer afronta de criminosos com o Estado e com a Polícia", afirmou na manhã deste sábado, ao participar da inauguração de inauguração de Unidade Integrada de Segurança (Uniseg) no Antônio Bezerra, mesmo bairro onde houve ataque a agência dos Correios na noite de quinta-feira, 22. Foram deixadas mensagens com ameaças a instituições públicas e privadas e a autoridades, inclusive ao próprio governador.

Camilo afirmou que o padrão de resposta será o que foi visto na madrugada deste sábado, quando foram mortos três homens que participaram de atentado contra a sede da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), na Aldeota. "A nossa resposta vai ser sempre essa, como foi dada fortemente pela Polícia", afirmou.

Durante discurso na solenidade, quando o secretário André Costa, da Segurança Pública e Defesa Social, afirmou que os três criminosos haviam morrido no confronto com a Polícia, houve aplausos do público presente. "Não vamos arredar um milímetro de garantir mais tranquilidade ao povo de Fortaleza e ao povo do Ceará", acrescentou o governador. Veja vídeo sobre como ficou a fachada da Sejus após o ataque:
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Embora questionado duas vezes pelos jornalistas sobre o assunto, Camilo não respondeu sobre se cumprirá a determinação judicial para instalação de bloqueadores de celulares em presídios. No começo do mês, foi dado prazo de 180 dias - seis meses - para que a iniciativa seja realizada. Camilo não respondeu se acatará a decisão. Antes, ele já tinha dito que é preciso saber se há condições para que isso seja feito.
 
Para entender o caso:
 
 
 
 
 
 

 


Com informações da repórter Ana Rute Ramires 

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