Maior chuva do ano em Fortaleza provoca dois alagamentos e cinco riscos de desabamento

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A Defesa Civil de Fortaleza informou que, até as 12 horas deste sábado, 17, foram registradas sete ocorrências relacionadas à chuva. Foram dois alagamentos nas Regionais 2 e 5, além de cinco riscos de desabamento, sendo três na Regional 2, um na Regional IV e outro na Regional V. Conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a chuva que caiu neste sábado é a maior do ano.

Pela manhã, a reportagem do O POVO Online foi aos mais diversos pontos da cidade e pôde constatar que o trânsito não foi impactado. Nas avenidas Osório de Paiva, no bairro Parangaba, na Alberto Craveiro, e na Presidente Costa e Silva, nas proximidades do bairro Parque Dois Irmãos, o trânsito fluiu normalmente. Foram visitado, também, o canal do Porangabussu, o da Aguanambi e o do bairro Lagamar, que teve seu nível elevado. 

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Na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, o vendedor de acessórios para celular, Samuel Barbosa, deixou os utensílios em casa e os substituiu por 120 guarda-chuvas, dos quais conseguiu vender 111. Ele disse torcer para que o céu continue nublado para que ele possa completar as vendas.

Além dos guarda-chuvas, Barbosa afirma que a Praça não é rotineiramente frequentada por ele, que anda de bairro em bairro vendendo os acessórios. Ele viu, entretanto, que a Praça era um local estratégico para lucrar.

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Não teve a mesma sorte de Barbosa o taxista Jordano Mota, que não fez nenhuma corrida neste sábado. Há 18 anos estacionando na Praça do Ferreira, ele explica que "quando chove, melhora um pouco (o número de corridas) naquele momento que está chovendo, mas depois volta (a baixar este número)". Além da chuva, ele também atribuiu o fraco movimento aos aplicativos de transporte privados, como Uber e 99 Pop.

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