20 PMs fazem segurança do IML após risco de invasão e incêndio

A Polícia Militar está fazendo a segurança do Instituto Médico Legal (IML) desde que receberam uma informação de que o PCC (Primeiro Comando Capital) poderia invadir o prédio público para retirar os corpos de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, chamado de Paca, principais vozes da facção PCC. Até agora, nada aconteceu. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, havia o risco até de o prédio ser incendiado. Vinte PMs estão no local.

 

O advogado das vítimas disse por telefone ao O POVO Online que os familiares chegam em Fortaleza nesta segunda, 19, para reconhecerem os corpos. Já os PMs contaram que os corpos não vão sair do IML hoje, independente de quem vá buscá-los.

 

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informa que acompanha o caso e que está à disposição da Polícia Civil do Ceará para auxiliar nas investigações. A SSP ressalta que o trabalho contra o crime organizado é realizado diuturnamente, com emprego de inteligência, tecnologia e cooperação entre as polícias Civil e Militar de São Paulo.

 

Segundo fontes do Ministério Público informaram ao O POVO Online, Gegê do Mangue era, atualmente, o número um na escala da chefia do PCC, e Paca era outro líder da facção.

 

Os corpos foram encontrados perto da Lagoa da Encantada, por um jovem que colhia frutas. O local é de mata fechada, sem acesso via estrada. O homem chamou a Polícia, que iniciou o trabalho de perícia. A Polícia e o Ministério Público trabalham com a hipótese de que eles foram vítimas de uma emboscada de organização criminosa rival. A suspeita é que os dois estavam atuando pelo PCC no Paraguai e na Bolívia, coordenando importação e exportação de armas e drogas para o Brasil.

 

Redação O POVO Online

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