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Iodoterapia e outros três serviços no ICC são retomados para novos pacientes do SUS

A normalização do atendimento aconteceu após reunião entre representantes do ICC e da Prefeitura de Fortaleza, na noite dessa quinta-feira, 30
15:06 | Dez. 01, 2017
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Atualizado às 19h50min

 

Após quatro dias de paralisação, os serviços de iodoterapia, cirurgia de tumor ósseo, hematologia e cirurgia abdominal no Instituto do Câncer do Ceará (ICC) foram retomados para novos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), nesta sexta-feira, 1ª. O atendimento estava suspenso por falta de repasse da Prefeitura Municipal de Fortaleza, que se comprometeu a pagar a dívida com a unidade em parcelas de R$ 750 mil a partir do próximo ano. A informação foi divulgada pelo ICC em nota.

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Por mês, cerca de mil novos pacientes são atendidos no ICC pelo SUS, sendo que 800 desses utilizam os quatro serviços que foram suspensos para novos pacientes. O número de pessoas prejudicadas não pode ser mensurado, no entanto, porque há dias de maior procura, conforme o superintendente geral do ICC, Pedro Meneleu. "O que vamos fazer restabelecendo de imediato é o atendimento na maior velocidade possível para que isso possa se resolver", explicou ao O POVO Online.

A normalização do atendimento aconteceu após reunião entre representantes do ICC e da Prefeitura de Fortaleza, na noite dessa quinta-feira, 30. "Após acordo firmado, na noite de ontem, a Prefeitura acertou em pagar a dívida, que está em 18 milhões, em parcelas de R$ 750 mil a partir do próximo ano, chegando a quitá-la até o primeiro semestre de 2019 com o pagamento das parcelas restantes", diz a nota do instituto.

 

Em nota, a Prefeitura de Fortaleza diz que já vinha cumprindo o acordo realizado em março deste ano. A gestão informou que parte da dívida já havia sido quitada, e que as parcelas de R$ 500 mil estavam sendo pagas em dia. "O restante do valor para a quitação total da dívida junto ao ICC será pago nos seis primeiros meses de 2019", conclui a nota. 

 

Tratamento oncológico
O ICC é responsável por 2/3 de todos os tratamentos de câncer do Estado, conforme a defensora regional de direitos humanos, Lídia Nóbrega. A Defensoria Pública da União (DPU), antes mesmo da paralisação desta semana, já vinha acompanhando o caso e atua para garantir o tratamento oncológico aos pacientes.

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