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Criança prende dedo em spinner e por pouco não precisa amputá-lo

O dedo da criança só foi liberado do objeto após uma equipe do Corpo de Bombeiros dá assistência aos profissionais de saúde do IJF
20:40 | Dez. 20, 2017
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Uma criança de 3 anos por pouco não teve um dedo da mão esquerda amputado depois de prendê-lo em um dos aros da peça hand spinner, espécie de girador (tem três hélices presas a um rolamento na parte central). O caso ocorreu em Fortaleza, na última segunda-feira, 18, e foi relatado no Facebook por um funcionário do setor de Traumatologia do Instituto Doutor José Frota (IJF), onde a garota foi atendida.

Conforme relatou, o dedo da criança só foi liberado do objeto após uma equipe de Resgate do Núcleo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros dar assistência aos profissionais de saúde do hospital. “Por se tratar de uma peça de aço muito resistente e pelo fato de não termos o material adequado para realizar o procedimento, liguei para o Ciops (Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança), sendo muito bem atendido pelo profissional do plantão. Ele acionou uma equipe dos bombeiros que prontamente prestaram socorro à criança”, postou o instrutor Renan Dourado.

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Ele contou ainda que a técnica utilizada pelos profissionais para livrar o dedo da criança do objeto foi essencial para que o dedo da menina não fosse amputado. “Com paciência e habilidade, depois de quase uma hora, a missão foi cumprida e o dedinho da criança foi liberado”, escreveu. Na postagem, o servidor do IJF agradeceu a equipe do Corpo de Bombeiros pelo atendimento.

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Recomendações

Devido à popularização da peça, o Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou nota de recomendação a respeito do spinner. De acordo com a instituição, o objeto é contraindicado para crianças menores de seis anos. Além disso, por causa da alta de vendas e comércio recente, muitos deles não possuem a certificação do órgão.

“Por se tratar de um brinquedo, para ser fabricado, importado ou comercializado, precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes sobre o tema e deve ser submetido aos ensaios previstos”, informou o Inmetro.

Devido ao alto número de vendas e falta de certificação, o Ministério da Justiça abriu investigação no último dia 23 de junho sobre a venda do produto no Brasil e os possíveis riscos.

Redação O POVO Online

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