Participamos do

Casos de calazar diminuem 37% em Fortaleza

O número de animais eutanasiados também diminuiu. A queda foi de 26% em 2016, em relação ao ano anterior
21:28 | Nov. 24, 2017
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
A incidência de leishmaniose diminuiu em 37% em Fortaleza entre os anos de 2012 e 2016. De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, foram registrados 128 casos da doença em 2012. No ano passado, o número caiu para 81. Além disso, a Prefeitura informou a baixa de animais eutanasiados, que diminuiu 26% em 2016. 

Ações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) são realizadas pela coordenadoria de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos. Consolidado em agosto último, o Boletim Epizootiológico de 2016 aponta ainda a interrupção de áreas de transmissão intensa, de calazar, que chegava a 12 bairros no primeiro ano que o relatório cobre. Agora, apenas dois bairros concentram essas áreas de transmissão. 

A maioria dos casos de calazar ocorreu no primeiro semestre, durante a quadra chuvosa. A sequência de chuvas, mesmo abaixo da média, influencia no aumento da população do flebotomíneo, o vetor transmissor da doença que também é conhecido como mosquito-palha.
 
Dentre as ações de combate ao vetor da doença, estão os agentes de Educação em Saúde e Mobilização Social (Nesms). Eles trabalham com abordagem educativa, alertando a população sobre os cuidados necessários para o armazenamento do lixo orgânico. Os tutores dos animais também têm papel importante, adotando coleiras e repelentes específicos para cães. 

A leishmaniose visceral provoca emagrecimento brusco, perda dos pelos e pequenas lesões na pele, que tornam-se grandes feridas nos animais. Já para os humanos, os sintomas são febre com semanas de duração, fraqueza, inapetência, anemia, emagrecimento e palidez. Além disso, ficam comprometidos medula óssea e sistema respiratório, resultando em diarreia e sangramentos na boca e no intestino. 
 
 
Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente