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Turma se reencontra 20 anos depois do último dia de aula em Fortaleza e repete foto no mesmo lugar

22:30 | Out. 11, 2017
Autor Rubens Rodrigues
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Rubens Rodrigues Repórter do OPOVO
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Tipo Notícia
[FOTO1]Muita coisa mudou nos últimos 20 anos. Em outubro de 1997, o clássico de Elton John "Candle in the Wind" retornava ao topo das mais tocadas em rádios de vários países. No Brasil, estreava a novela "Por Amor", de Manoel Carlos. Mas para uma turma de adolescentes de Fortaleza que terminava o 1º grau, começava a bater a nostalgia dos anos que estudaram juntos. No dia 7 de outubro daquele ano, eles fizeram o registro do último dia de aula. No último sábado, dia 7, mais especificamente 20 anos depois, a turma se reencontrou no mesmo lugar para repetir as fotos.
 
Eles resolveram matar a saudade do tempo em que estudavam na Escola de 1º Grau Euzébio Mota de Alencar, no bairro Paragaba. A instituição foi estabelecida nas dependências do Serviço Social da Indústria (Sesi) Parangaba, em 1982.

Formada em Recursos Humanos, Renata Medeiros, hoje com 35 anos, diz que juntou os mais de 40 colegas de escola por meio das redes sociais. "Nós estivemos exatamente no mesmo lugar e no mesmo horário para conseguir a mesma luz do sol", diz Renata. "O Sesi tinha uma tradição das crianças entrarem na creche aos três anos de idade e só saírem de lá quando concluíssem o Ensino Fundamental, então a ligação de cada um é muito forte". 

Hoje trabalhando como gerente de uma loja da Capital, Renata conta que logo após o fim das aulas a turma se reuniu para fazer uma festa de aniversário a um colega que enfrentava depressão. "Comemoramos uma vida nova pra ele. Com todo mundo dando força, ele conseguiu sair da depressão", relata. "Nosso intuito é mostrar a essa geração que nossa amizade conseguiu ultrapasar décadas. Nosso filhos também são amigos. A gente queria muito mostrar esse amor que envolve cada um. É algo que tá ficando cada vez mais raro".

Apesar da proximidade na época, muitos amigos perderam contato durante os 20 anos que passaram. Para Robério Marques, de 38 anos, que hoje trabalha como motorista de Uber,a emoção do reencontro é indescritível. "É como voltar no tempo, né? Alguns amigos a gente vê todo mês, mas tem gente que há anos eu não encontrava", conta. "Foi muito nostálgico estar naquele mesmo local. A gente não conseguia conter a emoção".  
 
Veja as fotos antes e depois:
 
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