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Projeto distribui sutiãs com prótese mamária

Voluntárias produziram 50 lenços, 76 almofadas e cem sutiãs. Mulheres fizeram caminhada para orientar população sobre importância da prevenção
21:34 | Out. 21, 2017
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[FOTO1]Mulheres mastectomizadas receberam sutiãs adaptados como parte das ações do Outubro Rosa. Na tarde deste sábado, 21, elas participaram de caminhada no bairro Parque Jerusalém para orientar a comunidade sobre a importância da prevenção. Foram distribuídos 50 lenços, 76 almofadas e cem sutiãs com prótese mamária. Este foi o segundo ano em que a ação solidária ocorreu. Nesta edição, os materiais que sobraram foram doados ao Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio).

As próteses foram produzidas por 200 voluntárias da Sociedade do Socorro, vinculada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, local de destino da caminhada. As mulheres receberam ainda kits de higiene pessoal e mudas de plantas medicinais. Segundo Luciliene Pereira, diretora de Assuntos Públicos da Igreja, todas as pacientes da comunidade sem condições de comprar os materiais foram beneficiadas.

Somos uma irmandade, independentemente do credo. São irmãs nossas que estão ao nosso lado passando por necessidade. Temos mais que estar ali para ajudar”, ressaltou a diretora. No evento, houve ainda apresentações artísticas e palestras sobre saúde da mulher.

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Para a costureira Francineide Alves, 46 anos, a ação alertou para a necessidade de se cuidar e informar a família. “Como elas falaram, temos que nos cuidar para evitar que chegue a uma situação mais séria”, destacou.

Vitoriosas

As “vitoriosas”, como se denominam, caminharam pelo Parque Jerusalém distribuindo panfletos orientando sobre prevenção ao câncer de mama. “Isso tudo nos fortalece, mostra que renascemos, não estamos mortas, que somos vitoriosas”, disse Iracema Lima, organizadora do passeata.

Elas e as outras mulheres se conheceram no Crio, onde são atendidas. “Quando tivemos câncer, naquela pior hora, alguns estavam com depressão, mas começamos a conversar e mostrar que elas não estão só, estamos no mesmo barco”, contou Cléa pinheiro, 56, voluntária do projeto Costurando Sonhos, criado no Centro.

Redação O POVO Online

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