Universitário que matou porteiro do condomínio onde morava deve permanecer preso
Estudante de Direito Ivo Santos Jucá é acusado de matar o porteiro, em outubro de 2011, e teve pedido de habeas corpus negado nesta terçaA 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou, nesta terça, 12, habeas corpus para Ivo Santos Jucá, 26, estudante de Direito acusado de matar o porteiro do condomínio onde morava, em Fortaleza, e ocultar o corpo num sítio no município de Palmácia, distante 72 quilômetros da Capital. O relator do caso, desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, explica que a prisão preventiva do universitário se faz necessária “pela gravidade concreta do delito e para a garantia da ordem pública”.
[SAIBAMAIS]
De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 11 de outubro de 2016, no bairro de Fátima. Na ocasião, o universitário agrediu e matou a vítima com dois tiros, um no tórax e outro na cabeça. Após isso, ele ocultou o corpo numa cacimba, localizada num sítio no Interior do Estado.
Segundo testemunhas, o estudante teve o apartamento roubado dois dias antes. Foram levados aparelhos eletrônicos e um revólver estimados no valor de R$ 20 mil. O acusado acreditou que o porteiro tinha participado do furto, uma vez que informou ao empregado que viajaria neste período. Ivo Santos se apresentou à Polícia 14 dias depois para confessar o assassinato e ocultação do cadáver. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Palmácia.
A defesa ingressou com habeas corpus no TJCE. Requereu a ilegalidade do encarceramento e a expedição do alvará de soltura. Ao julgar o caso, a 3ª Câmara Criminal negou, por unanimidade, o pedido de liberdade do acusado. O relator entendeu não existir ilegalidade para a manutenção da prisão por causa das “circunstâncias do crime e periculosidade do acusado”.
Redação O POVO Online
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