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Terceirizado é preso suspeito de repassar celulares para detentos em delegacia por até R$ 1.500

Duas companheiras de um detento foram presas e um terceirizado que trabalhava no Complexo de Delegacias Especializadas
22:57 | Ago. 11, 2017
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia
A descoberta que um preso do Complexo das Delegacias Especializadas (Code), localizado em Fortaleza, continuava liderando e articulando uma organização criminosa na Bahia fez com que o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dip) iniciasse a segunda fase de uma operação que resultou na prisão de duas companheiras do detento e de um terceirizado do Code, que mantinha um esquema criminoso de inserção de aparelhos celulares nos xadrezes.

Segundo o delegado Renê Andrade, o preso Bruno Teixeira da Silva, conhecido como Bruno Cabeça, estava no Code desde o dia 16 de julho, quando foi preso em um baile funk na Praia do Futuro. Ele é apontado pela Polícia como o chefe de uma organização criminosa que atua na Bahia e estaria articulando ações criminosas a distância. "Quando ele foi preso ficaram as duas mulheres e dois irmãos adolescentes.

 A Polícia da Bahia percebeu que a célula de Fortaleza seguia atuando mesmo com ele preso e então houve um desdobramento da prisão dele, que resultou na prisão do fornecedor de maconha dele e na apreensão de quatro toneladas de maconha", ressaltou.

 Na última terça-feira, 8, com os respectivos mandados de prisão em mãos, a equipe do Dio deteve as mulheres e descobriu que uma delas havia articulado, junto a um funcionário terceirizado do Code, a entrada de celulares na unidade da Polícia Civil. Ele foi preso.

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