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Pelo 2º ano consecutivo, Ceará conquista maior número de medalhas em Olimpíada de História

Com o maior número de finalistas, o Nordeste terminou a seletiva com 52 medalhas. Esse foi o segundo ano consecutivo em que o Ceará ficou em primeiro no ranking de medalhas
11:49 | Ago. 24, 2017
Autor Amanda Araújo
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O Ceará foi o estado que conquistou maior número de medalhas na 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), realizada no último fim de semana, na Unicamp, em São Paulo. As 25 equipes de Fortaleza e uma de Quixeramobim, no Interior do Estado, levaram 16 medalhas de bronze, quatro de prata e seis de ouro. Com o maior número de finalistas, o Nordeste terminou a seletiva com 52 medalhas. Este é o segundo ano consecutivo em que o Ceará fica em primeiro no ranking de medalhas.

Atrás do Ceará, ficaram os estados do Rio Grande do Norte, com 16 medalhas, São Paulo, com 14 e Bahia, com seis. Ao todo, a ONHB teve 48 mil participantes inscritos em 12 mil equipes - formadas por um professor e três alunos. Antes das provas dissertativas no sábado, 19, os estudantes disputaram cinco fases de provas online.

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A professora de História Mayara Lemos, da Escola Estadual de Educação Profissional Doutor José Alves da Silveira, comemora a prata obtida com a equipe "Cabala", que ganhou bronze em 2016 quando era chamada “Os Inconfidentes” e tinha um outro aluno que já se formou. "Foi muito gratificante, porque somos a única escola do Interior, única escola pública a conseguir medalha. Vejo como fruto de muito sacrifício e dedicação por parte deles. Eu fiquei com 24 equipes este ano, foi bem puxado. Ao participar, eles passam a ver a História de uma nova forma e compreender seu papel", avalia.

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Letícia Guimarães, 16 anos, conta que teve rotina intensa de estudos até a final. Ela conquistou prata com os colegas Abner Oliveira e Sofia Fernandes. "Desde a primeira fase a gente se reunia com outros alunos, tinha aula preparatória, não só resolvendo questões, mas debatendo", explica.

Para Abner, 16 anos, o resultado também reflete a oportunidade de estudar História de forma muito mais dinâmica. "Geralmente a gente estuda de forma mais engessada, mas com a Olimpíada passamos a ver não só o que está nos livros didáticos, mas a analisar", complementa.

Participando da olimpíada desde o oitavo ano, Pedro Pompeu, 17 anos, entende a importância ainda maior da seletiva após a incerteza da disciplina na grade curricular, com a reforma ensino médio. "A gente era mais criança (nas primeiras participações) e nem acreditava muito. Fomos crescendo então com a mentalidade de que a História é transformadora, uma ciência concreta, poética e linda", define.

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Medalhas 

Ceará: 26 medalhas (6 ouro, 4 prata, 16 bronze)

Rio Grande do Norte: 16 medalhas (4 ouro, 7 prata, 5 bronze)

São Paulo: 14 medalhas (1 ouro, 8 prata, 5 bronze)

Bahia: 6 medalhas (2 ouro, 4 bronze)

Pernambuco: 4 medalhas (3 pratas, 1 bronze)

Minas Gerais: 2 medalhas (1 ouro, 1 prata)

Mato Grosso do Sul: 1 medalha (1 bronze)

Mato Grosso: 1 medalha (1 prata)

Pará: 1 medalha (1 bronze)

Paraíba: 1 medalha (1 bronze)

Rio de Janeiro: 1 medalha (1 prata)

Roraima: 1 medalha (1 bronze)

Rio Grande do Sul: 1 medalha (1 ouro)

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