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Estudantes da UFC se mobilizam contra insegurança nos campi

Roubos em diferentes campi são relatados. Mobilização foi convocada para esta quinta-feira, 6
16:31 | Jul. 03, 2017
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia
Após relatos de violência nos campi da Universidade Federal do Ceará (UFC), alunos se organizaram em mobilização contra os constantes casos. O encontro foi marcado para esta quinta-feira, 6, ao meio-dia, no Restaurante Universitário do Campus do Pici.
 
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Uma das organizadoras, a estudante de Engenharia Ambiental Claudia Wieser, convoca para a mobilização. “O objetivo é chamar atenção da UFC e da sociedade para o grande problema da falta de segurança nos campi, que já está ficando insustentável”, disse.
 
Uma das vítimas foi a publicitária Thayná de Sampaio, que participava de evento no Centro de Humanidades I, no bairro Benfica. “Ironicamente, eu estava participando do Congresso de Estudantes da UFC, que discutia a violência nos campi e maneiras para melhorar esse cenário”, lembra. 
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Na saída, por volta das 18 horas, ainda dentro do campus, um homem armado anunciou o assalto. “Ele perguntou se eu ia cooperar, ameaçou atirar e pediu para entregar o celular. Entreguei e ele fugiu. E olhe que tinha um guarda a cinco metros de distância”, lamenta.
 
Outro caso foi o da estudante de Ciências Biológicas Julianna Santos, assaltada na saída do Campus do Pici, na avenida Humberto Monte. “Eram umas 19h30 de sexta-feira, véspera de prova do Enem. Não fiz a prova justamente porque levaram meus documentos”, lembra ela, que também teve celular, tablet e material de estudo roubados.
 
“Eu fiquei muito assustada porque o cara tava nervoso e armado. Tinha eu e mais uns três ou quatro estudantes. Eu estava sozinha, mais à frente, então fui abordada. Até hoje sou muito cabreira em andar pela UFC sozinha”, conta Julianna.
 
Em nota, a coordenadoria de Comunicação Social da UFC informou que " reforça a vigilância nos campi com a utilização de motos e automóveis”. É disponibilizado ainda número de emergência (3366 9190) para atendimento 24 horas. 
 
“À noite e nos fins de semana, a Divisão de Vigilância e Segurança possui postos fixos e rondas permanentemente atuando. É preciso compreender que todo este esforço de segurança dentro da instituição se situa num contexto mais amplo das condições de segurança na sociedade atual”, finalizou a nota.
 

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